Balanços da semana

Pague Menos (PGMN3) segue o Magalu (MGLU3) e investe em plataforma própria de marketplace

A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) está em uma jornada para conseguir aumentar suas vendas em meios digitais.

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Como forma de se ‘inspirar’, a varejista de produtos farmacêuticos bebeu na fonte de outras empresas de varejo, como o Magazine Luiza (MGLU3), utilizando a estratégia de recrutar revendedores online, que criam suas próprias minilojas e comercializam produtos entregues diretamente pela companhia.

“Sempre houve muito porta a porta nas nossas vendas, e resolvemos investir nessa modalidade no digital. Os microinfluenciadores, que compartilham as experiências com amigos, podem aumentar suas rendas neste período de inflação e desemprego altos”, diz Samir Mesquita, diretor de estratégia digital na companhia e criador do projeto chamado Minha Pague Menos.

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A plataforma foi idealizada ainda no começo de 2022 e passou a funcionar somente em abril. Além disso, durante essa abertura, a plataforma só funcionava em Pernambuco.

Mas, desde então, já foram realizadas mais de 10 mil vendas nas 5 mil lojas online abertas pela Pague Menos.

Pague Menos beira R$ 200 milhões faturados no digital

A Pague Menos vem aumentando a relevância do e-commerce em termos de volume de vendas.

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Somente no primeiro trimestre deste ano, o faturamento nos canais digitais chegou a R$ 189,4 milhões, alta de 63% sobre o mesmo período de 2021.

Mesmo com a ampliação dos canais digitais, a receita da Pague Menos ainda é equivalente a um terço da obtida nesse segmento pela Raia Drogasil (RADL3).

No primeiro trimestre de 2022, apenas nas vendas online, a líder do setor faturou R$ 656 milhões, alta de 51,2% em relação ao ano anterior. Em 2020, a Raia Drogasil começou a atuar com vendas de terceiros no formato marketplace, movimento seguido pela Pague Menos em 2021.

Para Fernando Moulin, especialista em transformação digital e sócio da consultoria Sponsorb, a venda online é uma forma de as redes de drogarias ganharem rentabilidade.

“A loja tem custo de aluguel e equipe, mas a integração com o digital aumenta a demanda dos clientes, com o mesmo custo”, diz, em alusão ao modelo utilizado pela Pague Menos.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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