Pague Menos (PGMN3) tem crescimento de 36% no lucro, mas ações caem; entenda

O segundo trimestre de 2025 foi de crescimento expressivo para a Pague Menos (PGMN3), que superou as expectativas de analistas. A companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 60,2 milhões, um aumento de 36,2% em comparação com o mesmo período de 2024. O EBITDA ajustado também impressionou, somando R$ 244,1 milhões, o que representa uma alta de 37,9% em relação ao 2T24.

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A rede de farmácias destacou que os bons resultados foram impulsionados por “campanhas promocionais, ações assertivas de marketing e CRM, além do engajamento do time e do fortalecimento dos canais digitais”, como afirma o relatório da empresa. Isso resultou no aumento do ticket médio e da frequência de compra, com vendas por loja atingindo R$ 800 mil, um crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A participação de mercado da Pague Menos também foi recorde, alcançando 6,6% no Brasil.

PGMN3 cai apesar dos bons resultados; analistas dividem opiniões sobre a ação

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Apesar de apresentar números tão positivos, a ação da Pague Menos (PGMN3) registrou uma queda de 2,05% na terça-feira (5), fechando a R$ 3,82 por volta das 14h08. A reação negativa do mercado parece não acompanhar o desempenho sólido da companhia, algo que chamou a atenção de analistas do setor.

O BTG Pactual comentou que os resultados foram “sólidos” e acima da expectativa, destacando a boa performance nas vendas e a melhoria na alavancagem operacional. Contudo, o banco ressaltou que o “tom avesso ao risco do setor” impacta negativamente as ações, refletindo a cautela do mercado diante dos desafios macroeconômicos.

O BB Investimentos, por sua vez, destacou que, apesar do bom desempenho nas vendas e nas margens, o “cenário macroeconômico” e o “alto nível de endividamento” continuam sendo fatores limitantes para a valorização das ações da empresa no curto prazo. A recomendação foi mantida neutra, com preço-alvo de R$ 3,40 para o final de 2025.

“Apesar dos bons resultados, o cenário macroeconômico e o alto nível de endividamento da Pague Menos limitam as perspectivas de valorização das ações no curto prazo,” afirmou o BB Investimentos sobre PGMN3, mantendo sua recomendação neutra.

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Maíra Telles

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