Ação da Oncoclínicas (ONCO3) fecha em baixa de 3,2% em estreia na B3

A Oncoclínicas (ONCO3) fechou o pregão desta terça-feira (10) em queda de 3,24%, a R$ 19,11, no primeiro dia de negociação das ações da rede de oncologia clínica privada na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

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A companhia precificou a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a R$ 19,75 por papel, abaixo da faixa indicativa, com intervalo ia de R$ 22,21 e R$ 30,29. A Oncoclínicas movimentou R$ 3,6 bilhões com a abertura de capital.

A oferta consistiu em uma distribuição primária de 90 milhões de novas ações ordinárias; e secundária de, inicialmente, 45 milhões  de papéis de titularidade dos acionistas vendedores, os fundos Josephina e Josephina II, do Goldman Sachs (GSGI34). De acordo com O Estado de S.Paulo, o banco de investimento teria levado cerca de R$ 1,8 bilhão com a operação.

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A Oncoclínicas pretende destinar os recursos líquidos provenientes oferta primária a:

  • Expansão inorgânica (aquisições futuras) – 35%;
  • Expansão inorgânica (aquisições em andamento) – 40%;
  • Expansão orgânica (projetos de investimento) – 15%;
  • Capital de giro – 10%.

A empresa será listada no Novo Mercado, mais alto nível de governança corporativa da Bolsa brasileira. Os coordenadores da oferta foram o próprio Goldman Sachs, junto a Itaú BBA, Citi, UBS BB, JP Morgan, XP e Santander (SANB11).

Oncoclínicas: crescimento médio orgânico de 27% ao ano

Fundada em 2010, a Oncoclínicas é uma cadeia mineira de clínicas para tratamento contra câncer integrada, desde a prevenção, passando pelo diagnóstico e tratamentos específicos, até os cuidados continuados.

A empresa se colocou como o maior prestador no mercado de oncologia clínica privada da América Latina em termos de receita, contando com 69 unidades, incluindo clínicas, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros integrados de tratamento de câncer, localizadas em 20 cidades no Brasil.

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Em 2020, a companhia realizou mais de 1 milhão de consultas, por meio de mais de 1.000 médicos especialistas com ênfase em oncologia com atuação dedicada em nossas unidades.

De 2016 a 2020, a Oncoclínicas obteve um crescimento médio orgânico de 27% ao ano, e de 35% ao ano se considerado as operações de fusões e aquisições.

A empresa registrou receita líquida de R$ 2,035 bilhões no ano passado, ante resultado de R$ 1,689 bilhões em 2019. Na mesma comparação, a Oncoclínicas reverteu lucro de R$ 19,096 milhões e apurou prejuízo de R$ 125,205, em 2020.

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Arthur Guimarães

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