Oi (OIBR3): com prejuízo milionário, portuguesa Pharol reduz fatia na tele

A companhia portuguesa Pharol informa que registrou prejuízo líquido de € 1 milhão (R$ 5,21) no primeiro semestre, inferior ao prejuízo de € 1,2 milhão (R$ 6,25 bi) de igual período do ano passado. A Pharol também informa que, no primeiro semestre de 2023, vendeu mais uma parte de sua participação na Oi (OIBR3).

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Em seu balanço, a empresa diz que o resultado foi afetado por custos operacionais recorrentes em 1,3 milhão de euros, que foram compensados em parte por ganhos com revalorização de ativos financeiros e juros líquidos.

A Pharol também comunicou que a venda de participação na Oi “culminou com uma participação final de 0,18% na tele (sem ações de tesouraria)”.

A empresa portuguesa argumenta que os “desenvolvimentos mais recentes” na Oi, “sobretudo o pedido formulado de novo processo de recuperação judicial e algum arrastar das negociações com credores, justificam plenamente” a opção de “elevada prudência na gestão da carteira de ações da Pharol naquela empresa”, por isso o corte na participação.

Ao mesmo tempo, ela diz que continua a acompanhar com atenção o quadro na Oi, na sua atividade operacional e em aspectos institucionais.

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Grupo de investidores da Oi (OIBR3) quer ‘contenção de danos’, diz jornal

Um grupo de cerca de 200 pequenos investidores da Itália está tentando evitar novas perdas durante a segunda recuperação judicial da Oi (OIBR3). As informações são do Valor Investe.

Eles adquiriram em meados de 2015 títulos da Portugal Telecom, que se juntou com a Oi em 2013.

Durante o primeiro processo de recuperação judicial da Oi, um volume de US$ 30 milhões em títulos perdeu 50% do valor de face.

O montante restou após o haircut dos ativos, de US$ 15 milhões que começaria a ser pago em 2024.

O grupo teria enviado uma série de e-mails a um dos administradores judiciais, o escritório Wald Advogados, e o juiz responsável pelo processo, pedindo para seus créditos não serem agrupados com “investidores profissionais”.

Um dos argumentos era de que a Portugal Telecom tinha investment grade à época da compra.

“Na Itália, esses títulos estavam disponíveis também para pequenos investidores [e não apenas para investidores institucionais]”, disse uma fonte ao jornal.

“Somos pessoas comuns. Não somos bancos nem fundos de investimento”, acrescentou.

Oi terminou maio com R$ 1,4 bilhão em caixa

A companhia fechou o mês de maio com uma cifra de R$ 1,429 bilhão em seu caixa, conforme documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (13). A cifra é R$ 137 milhões maior do que a de igual período no ano anterior.

O documento, que se refere ao fluxo de caixa mensal da Oi, detalha o recebimento de R$ 1,026 bilhão, ao passo que os pagamentos totalizaram R$ 882 milhões, com R$ 7 milhões em investimentos em maio.

No fim de janeiro deste ano, a Oi detinha R$ 2 bilhões em caixa. Veja o fluxo mensal:

  • Janeiro/23 – R$ 2,003 bilhões
  • Fevereiro/23 – R$ 1,099 bilhão
  • Março/23 – R$ 1,399 bilhão
  • Abril/23 – R$ 1,201 bilhão
  • Maio – R$ 1,429 bilhão

Cotação OIBR3

Gráfico gerado em: 28/07/2023
1 Mês

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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