Balanços da semana

Oi (OIBR3) descarta possibilidade do Cade não aprovar leilão Móvel

Após o leilão da Oi Móvel, arrematado pelo consórcio formado pelas operadoras Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro, a Oi (OIBR3) descarta a possibilidade de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não aprovar a operação. Segundo a CFO da tele, Camille Faria, “não há risco dos órgãos reguladores não aprovarem”.

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Em entrevista ao canal do Youtube da Genial Investimentos, Faria informou que não há “nenhuma” preocupação por parte da Oi de que o Cade ou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não aprovem o leilão. Segundo a CFO, o contrato elaborado pelas as operadoras do consórcio é bem estruturado e consolidado no quesito segregação.

“A Oi está finalizando os últimos anexos de contrato com o consórcio. Uma vez firmado, será submetido ao pedido de aprovação do Cade e da Anatel. Os três [TIM, Vivo e Claro] fizeram um plano de segregação muito cuidadoso no qual acreditamos que não há risco dos órgãos reguladores não aprovarem”, disse Faria.

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De acordo com a CFO, o documento que será enviado a autarquia respeita todas as regras regulatórias, com o objetivo de evitar uma concentração demasiada em qualquer região em que as operadoras atuam. “O plano de segregação é suficiente para tirar qualquer tipo de preocupação”.


Além disso, a Oi já prospecta em seu planejamento o tempo máximo para a aprovação.

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“No nosso cronograma já contamos que o Cade vai usar o período máximo, de mais ou menos 300 dias, porque entendemos que é uma análise completa”, afirmou Faria.

Ao longo dos últimos meses, a Oi tem demonstrado valorização em suas ações. Um dos riscos apontados pelos especialistas, na matéria ‘Oi está de cara nova‘, para os papéis este ano é a dependência de aprovação pelas agências reguladoras.

Caso o Cade e a Anatel barrem este negócio, a operadora terá problemas de prosseguimento do seu plano de recuperação judicial e problemas para pagar os credores.

Oi vê futuro IPO da InfraCo

Questionada durante a live sobre a possibilidade de sua unidade de fibra ótica, a InfraCo, realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), Faria diz que “essa empresa nasce com vocação de ser uma companhia pública no futuro”.

No entanto, a CFO relembra que o processo atual, ou seja do leilão da InfraCo, tem como objetivo encontrar um novo controlador, então não seria uma decisão apenas da Oi.

“A gente acha que essa empresa nasce com vocação de ser uma companhia pública no futuro. É uma companhia que a gente acredita que teria muita demanda de mercado de capital, ela tem receitas previsíveis de longo prazo, muito potencial de crescimento. Acreditamos que seria uma história no mercado de capitais muito interessante”.

“Agora, se ela vai fazer IPO ou não, é uma decisão futura, a empresa tem que estar mais madura e será uma decisão tomada pela Oi e pelo novo controlador”, afirmou Faria.

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Poliana Santos

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