Oi (OIBR3) avalia realizar grupamento de ações para cotação ficar acima de R$ 1

A Oi (OIBR3), em resposta a um ofício da B3 (B3SA3), divulgou os procedimentos e cronogramas que seriam adotados para manter a cotação de suas ações em valor igual ou superior a R$ 1,00 até 19 de julho de 2022. De acordo com a legislação, nenhuma ação pode ser negociada na bolsa B3 (B3SA3) por valor unitário menor que R$ 1 por um período de mais de três meses.

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Os papéis da Oi foram negociadas na bolsa num valor inferior a R$ 1 entre novembro e janeiro — daí o questionamento da B3 por uma estratégia que valorize os papéis.

A Oi informou nesta quinta-feira (3) que está em fase final de implementação de algumas etapas fundamentais do seu plano estratégico de transformação, já divulgado ao mercado.

A companhia ressalta ainda que, caso a cotação das ações não se enquadre de forma consistente no patamar determinado, pretende propor ao Conselho de Administração para tratar do grupamento de suas ações durante Assembleia Geral Ordinária, com data marcada para abril desse ano.

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No fechamento de hoje do Ibovespa, as ações da Oi fecharam em alta de 1,92%, a R$ 1,06. A empresa ultrapassou a marca na quinta-feira passada, após passar 77 dias oscilando entre R$ 0,69 e R$ 0,98.

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Oi (OIBR3) aprova aporte do BTG (BPAC11) e Globenet de até R$ 1,5 bi na V.tal

conselho de administração da Oi (OIBR3) aprovou o aporte da Globenet Cabos Submarinos e de fundos do BTG Pactual (BPAC11) no valor de até R$ 1,5 bilhão na subsidiária V.tal, de fibra ótica.

Segundo a ata da reunião do último dia 21 de janeiro, a operação tem como objetivo assegurar continuidade dos negócios, uma vez que a Oi está com caixa baixo, enquanto espera pela aprovação da venda.

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“O investidor realizará um desembolso inicial, em favor da V.Tal, no montante de de R$ 607.535.146,00 e mediante solicitação da V.Tal, o investidor poderá realizar, a seu exclusivo critério, novos desembolsos adicionais em favor da V.Tal, os quais, somados ao Desembolso Inicial, deverão respeitar o Montante Máximo de R$ 1,5 bilhão.”

Conforme o documento, o valor antecipado será revertido, após a operação ter sido concluída, em ações ordinárias repassadas ao BTG e à Globenet. Caso a venda não seja concluída, o valor será tratado como empréstimo, sendo revertido em uma dívida financeira da V.tal.

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Cerca de 58% da V.tal pertence a fundos geridos pelo banco BTG Pactual, que pagaram R$ 12,9 milhões em um leilão realizado com a Oi em julho do ano passado. A compra já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda falta o aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A operação de fibra ótica da Oi está ciente dos desafios que esse objetivo abarca, como convencer as companhia de telecomunicação, em especial os pequenos provedores regionais, a optarem pela infraestrutura de fibra da V.tal, em vez de investir em ter a sua própria.

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Victória Anhesini

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