Oi (OIBR3) negocia com ‘desconto excessivo’ e BTG vê potencial de alta

Após a divulgação dos resultados trimestrais, o BTG Pactual (BPAC11) disse ver as ações da Oi (OIBR3) negociadas com desconto excessivo e enxerga um “bom potencial de alta”.

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A operadora reportou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 3,4 bilhões no mesmo período em 2020. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Oi caiu 5,5%, para R$ 1,2 bilhão.

A receita líquida totalizou R$ 4,3 bilhões, um recuo de 3,4% na comparação com o segundo trimestre de 2020. Na análise do BTG Pactual, a queda veio principalmente dos negócios descontinuados da empresa.

As receitas de operações continuadas caíram 2,6% na base anualizada, porém o maior impacto veio das receitas de B2B, as quais recuaram 10,6%. Não obstante, as receitas fixas aumentaram pela primeira vez em sete anos.

O destaque no período foi a receita de fibra (FTTH), que chegou a R$ 654 milhões, 156% superior a registrada no ano anterior. A Oi terminou junho com 12,0 milhões de HPs e 2,8 milhões de casas conectadas (HCs). A rede ultrapassou 1,5 milhão de residências e adicionou 366 mil no segundo trimestre.

“As receitas de fibra (FTTH) estão compensando totalmente a queda nos negócios legados e agora são maiores do que as receitas de cobre,” escreveram Carlos Sequeira, Osni Carfi e Vitor de Melo em relatório do BTG.

A Oi fechou junho com R$ 3,4 bilhões em caixa e dívida líquida de R$ 25,7 bilhões, 28,2% maior no comparativo anual.

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“Nos valores atuais, vemos as ações da Oi com um desconto excessivo. Estamos confiantes de que a venda da operação móvel e da empresa de infraestrutura, será concluída de forma satisfatória e prevemos um bom crescimento proveniente dos negócios de fibra da empresa,” avaliaram os analistas.

O BTG tem recomendação de compra para a ação ordinária da Oi, com preço-alvo de R$ 2,30.

Cotação da Oi

Nesta quinta (12), o papel da Oi fechou com queda de 0,90%, a R$ 1,11.

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Arthur Guimarães

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