Nubank (ROXO34) e DataFolha fazem ‘Raio X’ de golpistas

O Nubank (ROXO34) e o Instituto Datafolha fizeram uma pesquisa recente buscando levantar dados sobre como têm funcionado os golpes no país, mostrando que 9 em cada 10 pessoas vê um aumento relevante na sofisticação dos criminosos e 75% entendem que as instituições financeiras e os seus clientes têm papéis igualmente relevantes para a prevenção.

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Além disso, aproximadamente três quartos dos entrevistados pela pesquisa do Nubank e do DataFolha já ouviram falar de pessoas que foram vítimas de golpes financeiros cujas transações relacionadas ocorreram via internet banking ou aplicativos.

“Na percepção deles, questões como falta de atenção e conhecimento, descuido e ingenuidade são as principais razões que levaram às vítimas terem sofrido com os golpes“, diz o documento divulgado pela fintech.

A pesquisa ainda mostra que a percepção de uma crescente sofisticação das ameaças digitais é compartilhada por aproximadamente nove em cada dez entrevistados, que também indicam estar mais expostos a notícias relacionadas ao tema.

Dados da pesquisa do Nubank/DataFolha - Foto: Reprodução
Dados da pesquisa do Nubank/DataFolha – Foto: Reprodução

“É interessante notar que 81% dos participantes consideram que as pessoas não dedicam a devida atenção à segurança digital, ao passo que a mesma proporção (81%) afirma prestar a atenção necessária, sugerindo uma possível discrepância na percepção individual em relação ao coletivo”, diz o levantamento.

Os dados também indicam que é mais comum entre as mulheres a concordância com as frases que se referem à suficiência de sua própria atenção à segurança digital e à insuficiência da atenção das pessoas em geral à segurança digital.

Também se verificou que é menos comum entre entrevistados das classes D/E concordar com as frase que se referem ao aumento de notícias sobre ameaças digitais e golpes e à percepção de que seu próprio conhecimento em segurança digital é adequado para sua proteção on-line.

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Golpes extrapolam aplicativo do Nubank

Segundo Fabíola Marchiori, vice-presidente de engenharia e gerente-geral de combate a fraude do Nubank, com a sofisticação dos mecanismos de proteção dos sistemas das instituições, é visto uma tendência de aumento dos golpes financeiros em detrimento das fraudes, que não envolvem uma atuação da vítima.

“O desafio no caso dos golpes é mais abrangente, porque eles têm origem fora do ambiente do nosso aplicativo e exploram, na maioria das vezes, vulnerabilidades da vítima, seja simulando uma falsa ameaça de perda ou insegurança financeira, seja fazendo ofertas infundadas de prêmios ou até de emprego”, diz.

Isso, considerando que boa parte dos golpes utilizam engenharia social para conseguir fisgar vítimas = uma tática de manipulação para enganar uma vítima e fazer com que ela entregue informações confidenciais ou realize ações específicas.

Nesse sentido, golpistas tem se passado pelo Nubank ou outros bancos e instituições financeiras para tomar dinheiro de vítimas.

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Eduardo Vargas

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