Nubank vai investir R$ 20 milhões em inclusão racial após polêmica

Após ser acusado de racista, o Nubank anunciou hoje, em carta publicada em seu blog, que irá investir R$ 20 milhões para garantir que as iniciativas em busca de maior igualdade racial que tomou tragam resultados.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2020/12/a22b3fbd-relatorio-5-amostras-gratuitas-5.png

Para isso, o banco procura quem possa ajudar. “Buscamos parceiros com bastante experiência e voz no combate ao racismo e promoção da inclusão racial para nos apoiar e nos ensinar nessa jornada”, afirma a declaração.

O Nubank diz que está revisando todas as práticas do seu RH em parceria com o Instituto Identidades do Brasil, que trabalha com a promoção da igualdade racial. Além disso, está ampliando sua equipe de diversidade e inclusão para 12 pessoas, que ficarão totalmente dedicadas a atrair e selecionar novos funcionários de grupos sub representados.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

A empresa citou ainda que foi lançado um programa de treinamento focado em minorias para todos os níveis da organização. Além disso, o programa trabalhará com mentoria e investirá na carreira dos funcionários de minorias que já estão em sua equipe.

Na questão social, o banco pretende atuar também fora da sua equipe. Irá abrir um hub de tecnologia em Salvador, na Bahia, focando na diversidade regional e buscando entender mais o Nordeste. O Nubank disse que vai criar um venture capital para investir em startups lideradas por negros e que pretende formar 1250 pessoas de minorias raciais para o mercado, com foco, principalmente, em programação.

Além disso, o Nubank  pretende abrir seus dados organizacionais, divulgando um censo sobre a equipe e relatórios das iniciativas.

Entenda o caso do Nubank

No final de outubro, em entrevista ao programa Roda Viva, a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, afirmou que a fintech tinha dificuldade em contratar negros para os cargos de liderança e que políticas afirmativas para minorias poderia “nivelar por baixo” a equipe da companhia. Além disso, Cristina não soube responder as perguntas sobre a taxa de inclusão na equipe.
As falas repercutiram mal nas redes e o banco entrou para os assuntos mais falados em meio às críticas.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Natalia Gómez

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno