Nubank (NUBR33) perde posto de banco mais valioso para o Itaú (ITUB4)

A estreia do Nubank (NUBR33) na bolsa de valores de Nova York (NYSE) foi recebida calorosamente pelos investidores. O entusiasmo, no entanto, arrefeceu com o desempenho da ações: na última sexta-feira (14), caíram 6,34%, fechando na mínima histórica de US$ 8,12. Hoje, às 17h28, os papéis caem 5,36%, negociados a US$ 8,21. Desde sua estreia, em 9 de dezembro, o papel acumula baixa de 9,78%. O Nubank acabou perdendo o posto de banco mais valioso na América Latina para o Itaú (ITUB4).

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Na data de referência, o Nubank possuía um valor de mercado de US$ 37,42 bilhões, e o Itaú era negociado a US$ 39,05 bilhões.

O Citi (CTGP34) anunciou na semana passada que colocou à venda a sua operação de varejo México, dando brecha para rumores de que o Nubank poderia ser um comprador. Mas o banco já deixou claro que não está interessado.

“O Nubank acredita que fusões e aquisições são uma forma importante de crescimento, mas no momento não temos interesse em comprar o Citibanamex no México”, afirmou em nota.

A maior parte dos papéis de tecnologia listados em bolsa dos Estados Unidos estão sofrendo nas últimas semanas, especialmente os que são chamados de “alto crescimento”. A movimentação ocorre por causa das expectativas de aumento de juros no país.

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Qualquer mudança na taxa altera diretamente o valuation dessas companhias, que muitas vezes é calculado a partir do fluxo de caixa descontado.

De acordo com sondagem de mercado do site MarketWatch, a ação do Nubank tem nove recomendações de “compra”, quatro “neutras” e apenas uma de “venda”. O preço-alvo médio é de US$ 12,22.

O real teste do Nubank deve ser após a divulgação do primeiro balanço como companhia de capital aberto, previsto para o fim de fevereiro.

Nubank (NUBR33) e Caixa registram instabilidade no uso do Pix por usuários

Caixa Econômica Federal e o Nubank (NUBR33) confirmaram, na tarde da última quarta-feira (12), instabilidade no uso do Pix por usuários durante o período da manhã, mas garantem que o problema já foi solucionado. Clientes das duas instituições publicaram, em suas redes sociais, relatos de problemas de acesso ao sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em 2020.

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“A Caixa informa que ocorreu uma queda de eficiência pontual no serviço pela manhã, que foi prontamente normalizado ainda pela manhã. Até o momento, foram realizadas cerca de 680 mil transações PIX com sucesso nesta data”, informou a Caixa em resposta enviada a Bloomberg Línea.

“Verificamos que parte da nossa base de clientes encontrou oscilações nesta manhã na realização de transações Pix. Lamentamos o ocorrido e informamos que as operações já foram normalizadas”, respondeu o Nubank a Bloomberg Línea.

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Lançado no dia 16 de novembro de 2020, o Pix é o meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, sem cobrança de tarifa.

A interrupção temporária do uso da ferramenta gerou barulho nas redes sociais, refletindo a crescente popularização do meio de pagamento. No dia 5 de novembro do ano passado, o sistema registrou um recorde de 50 milhões de transações em um único dia.

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Victória Anhesini

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