Nubank (NUBR33) cai 11,2% e renova mínima histórica; roxinho vale menos que o BTG (BPAC11)

Em mais um dia de forte queda nas bolsas de Nova York, a ação do Nubank (NUBR33) perdeu 11,20%, para US$ 3,33, e renovou mínima histórica nesta terça-feira (24).

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As ações do Nubank afundaram hoje mais que no dia 11 de maio, quando registraram queda de 9,22%, a US$ 3,40. Desde a oferta inicial de ações, em 8 de dezembro, quando foi precificado a US$ 9, o papel já recuou 62,22%. As BDRs despencaram 9,93% na B3 (B3SA3), para R$ 2,72.

Com as quedas acumuladas, o Nubank, que já tinha sido considerado o banco mais valioso da América Latina, possui atualmente uma capitalização de mercado de US$ 17,3 bilhões, cerca de R$ 83,4 bilhões na cotação cambial do dia.

Isso significa que caiu diversas posições na lista dos bancos com os maiores valores de mercado, para o sexto lugar, atrás de:

  • Itaú (ITUB4): R$ 233,3 bilhões
  • Bradesco (BBDC3, BBDC4): R$ 194,2 bilhões
  • Santander (SANB11): R$ 126,9 bilhões
  • Banco do Brasil (BBAS3): R$ 110,0 bilhões; e
  • BTG Pactual (BPAC11): R$ 99,3 bilhões.

O Nubank continua numa posição mais alta que o Banco Inter (BIDI11), que atualmente vale R$ 12,7 bilhões e costuma é apontado por analistas como seu principal par, por ter um perfil mais parecido.

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Nos mercados de Nova York, especialmente nas ações do setor de tecnologia e comunicação, há uma pressão baixista firme. O índice da Nasdaq, por exemplo, perdeu 2,35%.

Os investidores refletem o balanço do Snapchat, que veio abaixo do esperado. A companhia mencionou que a decepção veio com a deterioração do cenário macroeconômico, o que trouxe aversão ao risco e aumentou os temores de que a inflação elevada pode afetar os resultados das companhias mais do que o esperado.

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Nubank (NUBR33) derrete com fim do lock-up e 1T22

As ações do Nubank (NUBR33) caem 20% nos último cinco pregões, chegando perto de renovar a mínima histórica desde o IPO e logo após a divulgação do balanço financeiro e do fim do período de lock-up dos papéis.

O fim do período de lock-up das ações do Nubank se deu na terça-feira (17) e, dada a queda de 67% nos papéis desde a estreia na bolsa, já havia especulações de que isso poderia ampliar ainda mais as baixas nos papéis na NYSE. Da mesma forma, os BDRs do Nubank caíram 23% na semana e 72% desde o IPO do banco digital.

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O lock-up, vale lembrar, foi adiantado pela fintech, já que a previsão é de que esse bloqueio deveria acabar somente em meados do último trimestre. A regra proíbe os investidores de negociar as suas ações sob custódia.

Agora, acionistas, diretores e membros do conselho de administração estão livres para se desfazer dos papéis do Nubank – e essa pressão do ‘lado vendido’ (sell side) pode pressionar o preço ainda mais.

Os clientes que receberam o “pedacinho” do Nubank no programa NuSócios são os únicos que ficam de fora dessa regra, estando restritos até o mês de dezembro.

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Victória Anhesini

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