Balanços da semana

Sinal de retomada? Ação do Nubank (NUBR33) salta 15%; entenda por quê

Nubank (NUBR33) viu suas ações em forte alta do início ao fim do pregão desta quinta-feira (2), após várias quedas intensas durante todo o mês de maio.

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Hoje, a ação do Nubank negociadas na Nasdaq encerraram o dia com ganhos de 15,93%, a US$ 4,44.

Já o BDR do Nubank negociado na B3 (B3SA3) fechou com valorização de 13,64%, a R$ 3,50.

De acordo com Alexandre Achui, head da Mesa Private de ações e sócio da BRA, os ativos do roxinho dispararam devido ao fluxo de rotação setorial, decorrente da saída de ações de bancos tradicionais e commodities, com entrada nas ações de tecnologia mais descontadas.

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“As ações do Nubank caíram mais de 50% nos últimos doze meses, bem mais que suas concorrentes. O principal índice da Nasdaq subiu 2,59% hoje, tornando o movimento por aqui semelhante ao das bolsas americanas. Os maiores compradores foram Morgan Stanley, Merril Lynch e UBS”, afirmou o analista.

A Nasdaq fechou com avanço de 2,69%, a 12.316,90 pontos, nesta quinta: com os setores de tecnologia e serviços de comunicação entre as maiores altas diárias.

A Oanda vê investidores divididos entre o temor de uma recessão e a possibilidade de que a piora na atividade faça o Federal Reserve (Fed) moderar em sua trajetória de elevação dos juros.

Ela ainda diz que alguns operadores acreditam que o payroll (dado de emprego) desta sexta-feira pode mostrar demanda por trabalho mais fraca, o que poderia “reduzir algumas das preocupações com a inflação”.

Entre ações importantes, Apple (AAPL34) subiu 1,68%, Amazon (AMZO34) avançou 3,15% e Microsoft (MSFT34), 0,79%. Alphabet (GOGL34) também se saiu bem, em alta de 3,28%.

Duelo de bancos digitais: UBS BB analisa Nubank e Banco Inter

O UBS BB divulgou na última terça-feira (31) uma análise comparativa entre o Banco Inter (BIDI11) e o Nubank (NUBR33), dois dos principais bancos digitais do Brasil. O foco dos analistas era a capacidade de engajar clientes.

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Apesar de ambos os bancos digitais terem ampliado a base de clientes no primeiro trimestre de 2022 (Nubank alcançou 60 milhões e o Inter, 19 milhões), na consideração de número de clientes ativos, em conjunto com a taxa de ativação das empresas, o UBS BB aponta que aproximadamente 75% dos novos clientes adotados pelo roxinho são engajados pelo banco – taxa que foi ao recorde de 90% em 2021.

Para o Banco Inter, o valor ronda os 50% desde 2017.

Entretanto, os analistas destacaram também que é necessário entender qual tipo de engajamento está sendo mais eficiente e mais barato. Adicionando esse quesito na comparação, foi estimado que, para cada US$ 1 gasto na aquisição, o Nubank foi capaz de engajar o quase o dobro de clientes do que o Inter desde 2020.

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O UBS BB ainda ressalta que os dois bancos têm grande parte de sua receita vinda de operações de crédito: 60% para o Nubank e 50% para o Banco Inter.

Há maior risco de inadimplência para o o roxinho. Mas o UBS BB considerou que o índice de inadimplência de 90 dias do Nubank é comparativamente baixo e, portanto, as duas fintechs estão em patamar semelhante.

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Victória Anhesini

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