Nubank (NUBR33) recebe aval para operar na Colômbia como instituição financeira

Nubank (NUBR33) recebeu autorização da Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) para poder operar como instituição financeira no país. No país, a fintech atua hoje sob o nome ‘Nu Colômbia’.

Em fala recente, CEO do Nubank revelou que fintech mira novas aquisições

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A informação foi divulgada oficialmente pelo Nubank, na manhã desta quarta-feira (10), por meio de comunicado ao mercado que foi arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Essa atuação do Nubank na Colômbia já era visada pela companhia, como expansão dos negócios na América Latina.

O pedido para receber essa  autorização da SFC foi feito ainda em meados de julho, conforme reportado pelo Suno Notícias. Segundo os dados oficiais da empresa, mais de 1 milhão de pessoas constam em uma lista de espera para terem o cartão do Nubank.

“Esta é a primeira das duas licenças que a Nu Colômbia deve obter no país para oferecer opções de investimento em seu portfólio de produtos”, diz o comunicado do banco digital.

Isso pois o documento, assinado pelo CFO do Nubank, também aponta que a segunda licença – chamada de ‘Licença de Operação’ ou ‘Licencia de Funcionamiento’, em espanhol – deve ser solicitada ainda nos próximos meses.

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Nubank recebeu US$ 650 milhões para expansão na Colômbia

O movimento em direção à Colômbia vem logo após o banco digital receber uma linha de crédito de US$ 650 milhões de quatro bancos – Morgan Stanley, Citi, Goldman Sachs e HSBC – para investir em suas operações na Colômbia e no México.

Segundo o banco, esse dinheiro deve ser utilizado para investir em tecnologia, contratações, busca de clientes e desenvolvimento de produtos.

Ações sobem 12% no último mês

Apesar do desempenho negativo desde a sua estreia – com baixa de 64% nas ações do Nubank – a companhia mostra uma relativa recuperação nas últimas semanas.

No acumulado dos últimos 30 dias, foram 12,7% de alta nos papéis.

Os BDRs do Nubank acompanham o desempenho (e sofrem influência do carrego cambial), com alta de 6,8% nos últimos 30 dias. Desde a estreia na bolsa de valores brasileira, os ativos caem 68%.

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Eduardo Vargas

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