O maior erro de quem não investe — e como evitá-lo

Deixar o dinheiro parado — ou mal alocado — pode parecer inofensivo no curto prazo, mas tem um preço alto ao longo da vida. E ele não se limita ao bolso: compromete segurança, liberdade e até o bem-estar emocional. Essa foi a principal mensagem do painel “Quanto custa não saber investir”, que reuniu Tiago Reis, fundador da Suno, e Caio Gebara, head comercial da casa, em uma conversa direta sobre os riscos de ignorar o próprio perfil de risco e as oportunidades do mercado.

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“Mais do que não saber investir, o problema é desrespeitar o próprio perfil. Quando isso acontece, cada queda desanima. Você pode nem chegar ao fim da jornada”, afirmou Reis durante o evento Suno Invest. Segundo ele, isso gera impactos emocionais significativos. “O custo psicológico talvez seja o pior. O maior erro é ter uma carteira desalinhada com o seu perfil de risco. Porque aí a pessoa se desespera e sai vendendo.”

O painel também destacou que o custo de não investir bem vai além do indivíduo — ele afeta o país. “O custo de oportunidade impacta inclusive o Brasil como nação. Se o seu dinheiro estivesse melhor investido, você estaria perdendo menos e ganhando mais — e, em escala, isso muda o destino de um país inteiro”, completou Tiago.

Além dos impactos emocionais e das oportunidades perdidas, os especialistas alertaram para os custos financeiros diretos. Entre eles, a escolha de produtos inadequados — como a poupança, que perde de lavada para outros instrumentos de renda fixa em termos de rentabilidade real.

Investir na poupança é um exemplo clássico. Ela afeta diretamente o bolso do investidor, que pensa estar seguro, mas está, na verdade, perdendo poder de compra ano após ano”, reforçou Tiago.

Caio Gebara chamou atenção ainda para os chamados “custos ocultos”, especialmente os relacionados ao tempo. “O efeito dos juros compostos sobre o custo é devastador. Para perfis mais arrojados, o custo é ainda maior. No início parece pouco, mas com o passar dos anos, a diferença é gritante”, afirmou. “Conforme o tempo passa, o custo de oportunidade vai se ampliando. O que poderia ser um patrimônio acumulado se transforma em uma chance desperdiçada.”

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Um compromisso com a educação

Tiago Reis lembrou que a própria criação da Suno nasceu da insatisfação com esse cenário de desconhecimento generalizado. “Nossa ideia, desde o início, foi trazer o conhecimento que antes era restrito aos investidores institucionais para o investidor comum brasileiro. Democratizar o acesso à informação de qualidade era, e ainda é, nossa missão.”

O painel terminou com um apelo à educação financeira contínua. Saber investir não é mais uma vantagem competitiva: é uma necessidade. Em um país onde a maioria das pessoas ainda guarda dinheiro na poupança e tem medo de renda variável, compreender os riscos e oportunidades dos investimentos é, segundo os especialistas, um passo decisivo rumo à independência financeira.

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Redação Suno Notícias

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