Magazine Luiza (MGLU3): Camelódromo virtual está digitalizando pirataria, diz CEO

Na análise do CEO do Magazine Luiza (MLU3), Frederico Trajano, o ‘camelódromo virtual’ – varejistas estrangeiras que estariam importando produtos falsificados ou sem o devido pagamento de impostos – causam evasão fiscal que poderia ser revertida para investimentos em educação e saúde.

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Na semana passada, o governo federal anunciou que estava preparando uma medida provisória para combater o “camelódromo virtual”. O foco do caso tem empresas como Shopee, Alibaba (BABA34), Mercado Livre (MELI34), Shein, AliExpress e Wish.

Na prática, as mercadorias das plataformas estrangeiras entram no Brasil por meio do comércio eletrônico sem pagar impostos, com falsas informações fornecidas pelos vendedores.

Para o presidente do Magazine Luiza, o Brasil é um dos maiores mercados no mundo, então naturalmente vai atrair todas as plataformas, mas,  para ser rentável, a legislação tem que ser eficiente.

“Existem plataformas que acabam compensando a sua ineficiência e conseguindo lucros ou receitas de movimentações que são ilegais. Vendem um celular com o preço de capinha. O ponto é que essa evasão fiscal poderia bancar um Bolsa Família de R$ 600 por um período longo”, disse o CEO do Magalu ao jornal Valor Econômico.

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Trajano acrescenta ainda que essa evasão poderia aumentar investimentos em educação e saúde. Mas, na verdade o que está acontecendo é que esse dinheiro está indo para as plataformas estrangeiras que estão até mesmo tirando empregos das empresas brasileiras.

“O cidadão, o consumidor compra o produto mais barato, mas não percebe que tem uma economia pior porque não gera arrecadação de imposto para ele mesmo. Você não tem uma boa saúde, uma boa educação porque está tendo uma evasão fiscal enorme.”

A questão para Frederico Trajano não é porque as brasileiras pagam muitos impostos, mas é sobre as plataformas estrangeiras, como Shopee e Mercado Livre, que estão sonegando impostos e digitalizando a pirataria.

Última cotação do Magazine Luiza

Na última sessão, quarta-feira (30), o Magazine Luiza encerrou o pregão em queda de 1,43%, negociado a R$ 6,90.

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Poliana Santos

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