Magazine Luiza (MGLU3) sobe mais de 7% com queda nos juros futuros

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) apareceram entre as maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira (15). Os papéis avançaram 7,31%, cotados a R$ 10,57, minutos antes do fechamento do pregão. O movimento ocorre em meio à queda dos juros futuros, que trouxe otimismo ao mercado em relação às empresas do setor de varejo.

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As taxas de contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) recuaram em vários vencimentos. No início desta tarde, o DI de janeiro de 2026 caia de 14,90% para 14,89%, enquanto o de janeiro de 2027 recuava de 14,02% para 13,97%. Já o contrato de janeiro de 2029 passou de 13,20% para 13,12% e o de janeiro de 2031, de 13,44% para 13,35%.

“No Ibovespa, ações do setor de consumo e varejo sobem, como Magazine Luiza, Lojas Renner e C&A, apoiadas pela queda nos juros futuros”, destaca Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos.

A queda mais forte que o esperado no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em julho contribuiu para o movimento de baixa dos juros futuros. Além disso, investidores acompanham a expectativa de cortes nas taxas de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, com decisões do Banco Central e do Federal Reserve previstas para esta semana.

IPCA também anima investidores do Magazine Luiza (MGLU3)

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (15) mostrou nova redução nas estimativas de inflação para 2025. A projeção para o IPCA passou de 4,85% para 4,83%, enquanto a de 2026 foi mantida em 4,30%. A meta oficial é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

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A revisão para baixo das projeções de inflação gera expectativas de que a taxa Selic possa cair mais cedo ou em maior intensidade, o que favorece especialmente as varejistas. Uma Selic menor reduz os custos de crédito e financiamento, além de estimular o consumo das famílias.

O cenário reforçou a demanda pelas ações do Magazine Luiza, bem como de outros papéis do setor, como C&A (CEAB3), que subia 1,08%, e Lojas Renner (LREN3), que avançava 2,33%, por volta das 16h50.

No mercado, já se projeta que a taxa básica de juros termine 2026 em 12,5% e alcance 10,5% em 2027. Esse movimento é considerado essencial para a recuperação do varejo, pois melhora as condições de crédito e amplia o poder de compra da população.

Assim, o desempenho positivo das ações do Magazine Luiza (MGLU3) nesta sessão está ligado diretamente ao alívio nas expectativas de juros e ao cenário de inflação mais controlada.

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Giovanna Oliveira

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