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Luiz Barsi revela que ganhou R$ 1 milhão ao dia em dividendos

Luiz Barsi, maior investidor pessoa física da bolsa brasileira é investigado pela CVM

Luiz Barsi, maior investidor pessoa física da bolsa brasileira. Foto: Reprodução/YouTube/Suno

O maior investidor pessoa física da bolsa de valores brasileira, Luiz Barsi, revelou que ganhou, na média, R$ 1 milhão ao dia em dividendos  no acumulado de 2021.

A fala foi feita em entrevista ao Podcast do Primo Rico (Thiago Nigro), em que Luiz Barsi conversa com os hosts junto com sua filha, Louise Barsi – que, por sua vez, encabeça o Ações Garantem Futuro (AGF), plataforma de investimentos que leva adiante serviços baseados na filosofia de investimentos de Barsi.

O megainvestidor, antes de responder a indagação de “quanto ganha em dividendos“, destaca que o volume em proventos acaba oscilando, mas que 2021 foi uma exceção positiva.

“A minha carteira gerou um dividendo bastante expressivo. Acabei até fazendo uma divisão. Tem uma coisa interessante: eu não fico sistematicamente os dividendos recebidos. Quando chega no fim do ano, você pega a documentação e vê o quanto ganhou. No ano de 2021, as distribuições foram generosas. A somatória gerou uma renda diária de R$ 1,15 milhão”, disse.

Barsi destaca, também, que os dividendos foram frutos de um cenário expressivamente positivo para companhias da bolsa brasileira, e que as boas pagadoras de dividendos elevaram seus dividend yields (DY).

“No ano de 2021, tivemos um recorde inédito. Na minha carteira, eu tinha ações que distribuem bons dividendos. No mercado, temos empresas que distribuem proventos, mas não bons proventos. Foi um ano generoso, gostaria que se perpetuasse, mas tenho um sentimento que isso não vai ocorrer em virtude da anormalidade”, analisa.

Segundo informações da imprensa e declarações recentes, o megainvestidor tem ações como Klabin (KLBN11) e Banco do Brasil (BBAS3) na sua carteira de investimentos.

Veja ações que estão na carteira de Luiz Barsi:

Na ocasião, Luiz Barsi também destacou que a tensão acerca da possibilidade de tributação de dividendos – o que pode ter impulsionado uma maior distribuição de proventos em 2021, com fins contábeis e visando contornar um maior pagamento de impostos.

“A maioria dos empresários ficaram temerosos com a possibilidade de os dividendos serem tributados. Empresas que tinham caixa alta derreteram esse caixa. Isso foi feito através de dividendos”.

Apesar dos dividendos altos, Petrobras fica fora da carteira

Em fala recente, o maior investidor da bolsa também citou que a Petrobras (PETR4) deve reduzir a distribuição de dividendos futuramente.

Na ocasião, previu que a estatal de petróleo deve reduzir a sua distribuição de proventos e a saúde financeira em dia tem seus dias contados.

“Quem tem ações da Petrobras será vítima. Porque não é possível um país conviver com uma oscilação tão agressiva nos preços dos combustíveis. A economia não irá suportar isso. Eu acho que logo a Petrobras vai voltar ao seu normal, terá resultados menos fantasiosos e não distribuirá tanto dividendos, como está distribuindo”, afirmou Luiz Barsi.

Vale lembrar que, em 2021, a Petrobras foi conhecida a ‘galinha de ovos de ouro’ da bolsa, por conta da alta distribuição de dividendos.

Em termos absolutos, a empresa figura como a maior pagadora de dividendos da bolsa no acumulado dos primeiros seis meses de 2022. Nos últimos 12 meses a companhia ostentou um dividend yield (DY) de 40%, segundo dados do Status Invest.

Na média, cada acionista da Petrobras recebeu R$ 6,685 por ação no acumulado de 2022, até o momento. Apesar desse número, vendo as projeções futuras para a companhia, Luiz Barsi prefere deixar os papéis da petroleira fora da sua carteira de investimentos.

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