Linx (LINX3): STNE compra participação da Stone

A Linx (LINX3) comunicou ao mercado que a STNE adquiriu, em operação privada, a totalidade das 11 milhões de ações da empresa. Antes, esses papéis eram detidos pela Stone Pagamentos (NASDAQ: STNE). Portanto, a STNE adquiriu uma participação de 5,18% do capital da Linx.

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Segundo o fato relevante, com a aquisição a Stone deixou de ser titular de participação societária na Linx.

“Em decorrência desta aquisição privada das ações de emissão da companhia somada às ações da Linx que a STNE já tinha adquirido em bolsa de valores, a STNE atingiu a participação correspondente a 11,39% do total de ações ordinárias de emissão, que totalizam 21,5 milhões de ações desta classe”, informou o documento.

O texto relembra que a compra se dá no contexto da incorporação de ações da companhia pela STNE, aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em 17 de novembro de 2020.

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Por sua vez, a STNE esclareceu que “o exercício de direitos políticos, bem como qualquer outra prerrogativa decorrente da aquisição de ações que resultou na participação conjunta da STNE e Stone Pagamentos superior a 5% do capital social da companhia”.

Stone espera que Cade aprove aquisição da Linx em 6 meses

A assembleia de acionistas da Linx aprovou, no dia 17 de novembro, a proposta de venda da empresa para a Stone. Da mesma forma, foi aprovada a dispensa da obrigação de listagem da Stone no Novo Mercado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Após a aprovação, o CEO da Stone, Thiago Piau, disse que os advogados da empresa esperam que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprove a aquisição da Linx entre três a seis meses. “Estamos muito confiantes de que teremos essa aprovação. Temos um market share muito pequeno na nossa indústria e nossos times são complementares”, salientou o executivo.

Para que o negócio fosse aprovado, a Stone precisava de ao menos 87,5 milhões de ações favoráveis. Os votos dos fundadores da Linx, que detêm juntos 24 milhões de ações e que foram liberados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram essenciais para a aprovação.

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Poliana Santos

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