Como definir um limite de gastos saudável na Black Friday?

A Black Friday, a sexta-feira de grandes promoções e descontos, está chegando. A data importada dos Estados Unidos vai acontecer no dia 26 de novembro deste ano. Segundo a pesquisa da BARE International, a maior fornecedora independente de dados e análise de experiência do cliente no mundo, cerca de 84% dos brasileiros pretendem comprar produtos no período.

Mas diante de tantas ofertas, como estabelecer um limite saudável de gastos?

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De acordo com o levantamento, estão entre as categorias mais desejadas: os eletrodomésticos, celulares e vestuário. Além disso, dos entrevistados:

  • 7% pretendem gastar até R$ 100
  • 18%, entre R$ 100 e R$ 200
  • 23%, de R$ 200 a R$ 499
  • Os demais 52% planejam desembolsar mais de R$ 500

As promoções são inúmeras e os descontos chamativos, por isso, o brasileiro pode acabar se perdendo na hora das compras e ultrapassar o limite de gatos, criando assim, novas dívidas. Portanto, veja dicas com base no relatório da Provu, soluções de crédito, da XP Investimentos e da Rancon Consórcios, para definir um limite saudável de gastos.

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Como não ultrapassar o limite de gasto na Black Friday? 

Para os especialistas, é necessário montar uma lista com os produtos que deseja comprar, pesquisar os preços com antecedência e fugir dos impulsos. Além disso, vale lembrar que o desconto é maior se não comprar.

Durante o período de Black Friday, é comum ouvir falar em “black fraude” que ocorre quando algumas lojas aumentam os preços de seus produtos semanas antes, mas no dia os valores retornam ao normal, dando uma impressão de desconto.

Portanto, o tempo que antecede a Black Friday é importante que seja usado para pesquisar os produtos que deseja comprar. Para isso é necessário uma lista que estabeleça uma ordem de prioridades.

“Dessa forma, você saberá quanto de fato custa aquilo que quer comprar. E vai ficar mais fácil de identificar se as lojas estão aumentando os valores antes para aplicar falsos descontos. É a famosa história do ‘tudo pela metade do dobro’“, informou o relatório da XP Investimentos.

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Mas além da lista e da pesquisa é preciso que o cliente conheça seu orçamento e saiba o quanto pode gastar. A questão de estabelecer limite é para não deixar de pagar alguma fatura do cartão de crédito por conta de uma compra mal planeja, o que pode virar uma grande bola de neve.

“Isso é fundamental para não acabar pagando juros de cheque especial ou rotativo do cartão de crédito porque gastou mais do que poderia. Isso pode fazer com que aquela super promoção deixe de valer a pena”, pontou a Provu.

Evite comprar por impulsos 

A lista e o orçamento são determinantes para que o cliente não compre por impulso. Mas, se caso aquilo que deseja comprar e está na lista mas não está com desconto relevante na Black Friday, o consumidor não precisa se obrigar a comprar.

Além disso, para a Rancon Consórcios existem ainda medidas mais restritivas para que o consumidor não saia de jeito nenhum de seu orçamento. “Caso prefira tomar medidas mais intensas para evitar as promoções tentadoras, ande apenas com a quantia definida para gastar na Black Friday no bolso, deixando em casa os seus cartões ou qualquer outra forma de pagamento”.

Também é importante ter mente durante a Black Friday a diferença entre querer e precisar. Querer é meramente um desejo que passa rápido, enquanto os itens necessários podem fazer diferença significativa na vida e trazer felicidade.

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Poliana Santos

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