Klabin (KLBN11) vende fábrica que comprou da IP Embalagens por R$ 196 mi

A Klabin (KLBN11) comunicou que assinou um acordo para venda de uma fábrica para o grupo Klingele Paper & Packaging. O empreendimento fica em Nova Campina, São Paulo, foi adquirido em março e, anteriormente, pertencia a International Paper (IP). O valor total da transação ficou em R$ 196 milhões.

A maior fabricante de papéis para embalagem e embalagens de papelão ondulado do Brasil informou que R$ 132 milhões, do valor total da negociação, serão recebidos no fechamento do negócio, que ainda precisa ser autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O restante do montante será quitado em duas parcelas anuais, com reajuste.

A fábrica vendida pela Klabin possui capacidade para produzir 162 mil toneladas por ano de papel kraftliner. De acordo com a companhia, a venda do empreendimento de Nova Campina “reforça o racional estratégico do anúncio da aquisição da International Paper, em enfatizar o foco nas unidades de embalagens papelão ondulado e papel reciclado, e sua integração com as atuais e futuras máquinas de papéis” da empresa.

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Aquisição da IP Embalagens pela KLBN11

A Klabin adquiriu, ao final de março, ativos industriais da IP Embalagens no Brasil, pelo valor de R$ 330 milhões. Com a venda desses ativos para a Klingele Paper & Packaging, a IP deixa o mercado brasileiro de embalagens, mas continua tocando os negócios em território nacional com três fábricas de papéis de imprimir e escrever.

CVM processa 13 conselheiros da Klabin

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está processando 13 conselheiros da Klabin por conta de mais um episódio da tentativa de encerramento do pagamento de royalties por uso da marca da empresa e suas derivadas às famílias controladoras.

O processo sancionador foi aberto após questionamentos do BNDESPar, braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acionista minoritária da Klabin. Os referidos pagamentos alegados no processo da CVM já atingiram R$ 60 milhões em um ano.

Juliano Passaro

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