Grana na conta

Kimberly-Clark pode vender ativos da América Latina, e Suzano (SUZB3) é 1ª da fila, diz jornal

A gigante dos produtos de higiene Kimberly-Clark pode estar se desfazendo dos ativos na América Latina. A empresa mais cotada para assumir os negócios na região é a Suzano Papel e Celulose (SUZB3), segundo informações do jornal Valor Econômico.

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Kimberly tem em seu portfólio marcas bem conhecidas no Brasil, como Neve, Huggies e Intimus. Já a Suzano mantém hoje cerca de 11,2% do mercado de higiene em solo nacional, além de ser a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo.

Além da brasileira, outras duas companhias estariam na disputa pela compra dos ativos, em uma operação que é liderada pelo J.P. Morgan. Ainda segundo o jornal, são a asiática Royal Golden Eagle (RGE), dona da Bracell, e a americana Woodland.

De acordo com fontes envolvidas nas tratativas, o anúncio de aquisição pode ser divulgado já nos próximos dias. O valor total dos ativos está avaliado entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão. 

Kimberly-Clark e Suzano foram procuradas pela reportagem do Valor, mas não se manifestaram a respeito do assunto. Já a RGE disse, por meio de nota, que “analisa consistentemente oportunidades de negócios atraentes, inclusive no setor de tissue [papéis de higiene]”.

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Suzano (SUZB3) teve lucro líquido de R$ 182 mi no 2T22, queda de 98%

No último balanço trimestral, a Suzano reportou lucro líquido de R$ 182 milhões, uma queda de 98% em relação ao primeiro trimestre do ano.

A empresa alegou que o período foi marcado por “uma demanda positiva e diversos fatores que limitaram a oferta de celulose, de forma a sustentar o cenário de baixa disponibilidade na cadeia e suportar a continuidade da implementação dos preços ao longo do período”, conforme o texto.

A margem do Ebitda ajustado da Suzano no trimestre ficou em 55%, um recuo de seis pontos percentuais em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Sobre 1T22, houve avanço de dois pontos.

Já a receita líquida atingiu R$ 11,5 bilhões, avançando 17% na comparação de base anual e aumentando 18% ante o primeiro trimestre.

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Wesley Santana

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