JPMorgan tem navio apreendido com US$ 1 bilhão em cocaína

Um navio que pertence à gestora JPMorgan Asset Management, conforme o “The Wall Street Journal”, foi apreendido na semana passada por autoridades norte-americanas devido à carga de cerca de US$ 1 bilhão em cocaína. No total, cerca de 16 toneladas da droga foi encontrada.

Há a possibilidade de que a JPMorgan financiou a compra do barco para a MSC por meio de contrato de leasing (locação financeira). Assim, a carga do navio não necessariamente pertence ao banco.

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Contudo, de acordo também com a “CNN”, o navio é de propriedade de um fundo administrado pelo banco JPMorgan Chase.

O navio é operado pela Mediterranean Shipping Co (MSC) e tem capacidade para 10 mil contêineres e vale aproximadamente US$ 90 milhões. Conforme o jornal, o navio está ancorado no rio Delaware, perto do porto da Filadélfia, e deve permanecer no local.

Foram oito tripulantes naturais da Sérvia e de Samoa presos. E outros foram multados e estão sendo processados.

Segundo executivos do setor, e advogados especializados na área náutica, o caso não tem precedentes, considerando-se a escala e a idade do navio. Esta é a maior apreensão já registrada em 230 anos de história da Agência de Proteção Alfandegária e Fronteiras.

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JPMorgan não se manifestou

O JPMorgan não se manifestou sobre o caso. O colunista da “Bloomberg”, Matt Levine, acredita que a falta de colocação da empresa deve-se ao fato de que a Justiça partirá do pressuposto que o banco serviu como “mula” no caso. Ou seja, a cocaína não é da empresa.

Em adendo, como o nome do contrato é o da gestora de ativos do banco, a JPMorgan Asset Management, os detentores do patrimônio são os clientes, e não a empresa. Afinal, as gestoras apenas gerem o patrimônio das pessoas.

O colunista também defende que o acordo estabelecido entre o JPMorgan  e o MSC estabelece que o último é o responsável pelo que ocorre com o navio. Afinal, as operações do barco não tem conexão com a atividade do banco ou da gestora.

Amanda Gushiken

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