Onda de IPOs no Brasil pode indicar fraqueza adiante, diz Morgan Stanley

O Morgan Stanley informou através de um relatório escrito na última terça-feira (18) por seus analistas, que a onda de ofertas iniciais de ações (IPOs) no Brasil pode ser um indicador de fraqueza mais tarde para o mercado do País, se levar em consideração o histórico recente.

A história mostra que o índice MSCI Brazil (Morgan Stanley Capital International) costuma cair no ano seguinte a períodos em que há um grande e rápido crescimento na quantidade de IPOs de companhias brasileiras.

“A evidência histórica sugere que os investidores normalmente surfam a onda por muito tempo e há uma derrocada no ano seguinte”, destacaram os analistas do Morgan Stanley no documento.

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Em um passado mais recente, vale lembrar os anos de 2007, 2013 e 2017, anos em que o mercado estava estimulado, e o MSCI Brazil teve um resumo nos anos sequentes.

Além disso, o relatório da companhia também destaca que desde 2002, as Ofertas Públicas Iniciais de companhia do Brasil ganharam cerca de 13% em dólares ao longo dos primeiros dois anos de listagem na Bolsa de Valores.

Os analistas também apontaram no relatório que a expectativa da companhia para 2020 é para US$ 13,5 bilhões em Ofertas Públicas Iniciais de companhia brasileiras.

Como funcionam os processos de IPOs

O IPO, (sigla em inglês, para Oferta Inicial de Ações) é o processo pelo qual uma empresa de capital fechado abre seu capital. Com isso, a companhia se torna uma empresa com ações negociadas na Bolsa de Valores.

Então, após essa operação, qualquer investidor poderá se tornar sócio, ou dono de um pedaço da companhia. Para isto, é necessário que o investidor compre as ações listadas, que agora são negociadas,  através de uma corretora de valores.

Além disso, existem dois modelos pelos quais os papéis da companhia podem ser oferecidos em IPOs, sendo eles a Oferta de ações primárias e a Oferta de ações secundária.

Laura Moutinho

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