IPO da CSN Mineração (CMIN3) sai a R$ 8,50 por ação, diz jornal

A CSN Mineração (CMIN3) ainda vai definir oficialmente hoje o preço por ação em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas segundo fontes disseram ao Valor Econômico, a subsidiária da CSN (CSNA3) fixou o valor em R$ 8,50, no piso da faixa indicativa que se estendia até R$ 11,35.

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Desse modo, segundo informações do jornal, a companhia teria levantado R$ 5,2 bilhões, o que daria à CSN Mineração uma valor de mercado de cerca de R$ 48 bilhões na estreia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

De acordo com as fontes, teria pesado na precificação da oferta a comparação com a rival Vale (VALE3), cujo valor tem sido negociado com um desconto em relação aos pares do exterior. A companhia era usada de referência pelos gestores locais.

Com isso, Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, aceitou dar um desconto em relação ao preço inicial esperado, de R$ 60 bilhões em capitalização de mercado na estreia.

Segundo O Estado de S.Paulo, do volume total vendido no IPO, 70% das ações foram para investidores estrangeiros.

IPO da CSN Mineração alivia endividamento da empresa mãe

Depois de anos de expectativa em relação à abertura de capital, a subsidiária da CSN finalmente vai à Bolsa. O IPO é um movimento importante para reduzir a pressão sobre a siderúrgica e desalavancá-la.

A CSN Mineração pretende utilizar os recursos líquidos que estima receber com a oferta primária para projetos de expansão, tais como o projeto Itabirito P15 e os Projetos de Recuperação de Rejeitos de Barragem Pires e Casa de Pedra.

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A CSN Mineração teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 5 bilhões nos nove primeiros meses do ano, com margem Ebitda de 55,8%. A receita operacional líquida foi de R$ 8,9 bilhões.

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Arthur Guimarães

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