CSN Mineração, da CSN (CSNA3), lança IPO que pode passar de R$ 7 bi

Depois de anos de expectativa em relação à abertura de capital da unidade de mineração da CSN (CSNA3), ontem à noite a empresa divulgou o prospecto preliminar da operação. Segundo o documento, a faixa indicativa de preço do IPO da CSN Mineração vai de R$ 8,50 a R$ 11,35 por ação.

 

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Considerando somente o lote principal, a operação pode somar R$ 4,5 bilhões a R$ 6,1 bilhões, mas pode passar de R$ 7 bilhões com o lote adicional.

A oferta vai ser precificada em 11 de fevereiro, e o início das operações deve ocorrer em 17 de fevereiro, no Nível 2 de governança corporativa da B3. A CSN Mineração será negociada com o ticker CMIN3.

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A operação contempla uma oferta primária de 161,2 milhões de ações, e uma oferta secundária (venda de participação dos sócios) de 372,75 milhões de ações. Os acionistas vendedores são:

  • CSN: venderá 327,6 milhões de ações.
  • Japão Brasil Minério de Ferro Participações: 37,6 milhões de ações.
  • A sul-coreana Posco: 7,56 milhões de ações.

Hoje, a CSN tem 87,5% da CSN Mineração, e sua fatia cairá para 79,1% após a oferta.

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A operação pode ter um lote adicional de 20% e um suplementar de 15%.

CSN Mineração vai investir em projetos de expansão

Com os recursos de oferta primária, que irão para o caixa, a CSN Mineração vai investir em seus projetos de expansão, como o projeto Itabirito P15 e os projetos de recuperação de rejeitos de Barragem Pires e Casa de Pedra.

Segundo o prospecto, a CSN Mineração teve Ebitda de R$ 5 bilhões nos nove primeiros meses do ano, com margem Ebitda de 55,8%. A receita operacional líquida foi de R$ 8,9 bilhões.

A companhia se define como a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, com reserva certificada de 3,02 bilhões de toneladas.

Entre os fatores de risco do IPO da CSN Mineração estão possíveis rompimentos de barragem, situações de conflito de interesse nas operações com partes relacionadas, e custos ou atrasos maiores que o esperado em projetos.

O IPO da CSN Mineração é coordenada por Morgan Stanley, XP, Bank of America, Fibra, Citi, Santander, Bradesco BBI, BTG, Caixa e UBS BB.

 

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Natalia Gómez

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