Intenção de consumo das famílias sobe 1,4% em setembro, afirma CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgou os dados do indicador antecedente Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que registrou aumento de 1,4% em setembro. Seguindo a tendência de alta que vêm acontecendo desde janeiro de 2022, o ICF chegou aos 84,4 pontos.

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A alta se deve, principalmente, aos dados de desemprego no Brasil, que estão menores e elevam o apetite de consumo da população. A pesquisa também registrou que 47% dos entrevistados  espera melhoria profissional no próximo semestre.

A CNC detalhou que em todos os tópicos utilizados para o cálculo da Intenção de Consumo das Famílias houve crescimento na comparação com agosto. Confira abaixo:

  • Emprego atual (1,2%);
  • Perspectiva profissional (1,4%);
  • Renda atual (2,1%);
  • Acesso ao crédito (1,9%);
  • Nível de consumo atual (1,5%);
  • Perspectiva de consumo (1,2%);
  • E momento para duráveis (0,6%).

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O aumento também apareceu em seis, dos sete tópicos, quando comparado setembro deste ano com o mesmo período do ano passado.

  • Emprego atual (25,3%);
  • Perspectiva profissional (25,3%);
  • Renda atual (25,6%);
  • Acesso ao crédito (5,4%);
  • Nível de consumo atual (17,1%);
  • E perspectiva de consumo (7,8%).

Apesar do aumento na perspectiva de consumo, a CNC afirmar que o tópico foi elevado por “avanços nas condições de consumo, com renda, inflação e mercado de trabalho mais favoráveis”. Além disso, ressalta que o suporte financeiro oferecido às famílias de baixa renda é temporário e o tópico foi influenciado pelas famílias com renda acima de dez salários mínimos.

“As famílias estão otimistas em relação à sua manutenção nos empregos e têm boas expectativas quanto à sua situação profissional, o que deve levar a um cenário de ampliação do consumo nos próximos meses”, afirmou, em nota sobre o índice, o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

O pagamento do auxílio Brasil também influenciou na intenção de consumo das famílias de baixa renda. A melhora dos índices de emprego e salários ajudou a melhorar a expectativa do brasileiro, o que fez o índice subir em setembro.

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Isabella Taglapietra

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