Ilan Goldfajn deixa o Credit Suisse para assumir cargo de direção no FMI

O conselho do Credit Suisse no Brasil terá novo presidente a partir de janeiro de 2022. Após dois anos no cargo, o ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn será substituído pela executiva Ana Paula Pessoa.

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Ilan Goldfajn está deixando o Credit Suisse para integrar a equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que vai ocupar, a partir de 3 de janeiro de 2022, o cargo de diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental.

Além da saída de Ilan, o banco suíço está em processo de escolher um novo presidente no Brasil, por causa da saída já anunciada do atual CEO, José Olympio Pereira.

“Tivemos dois anos extremamente produtivos com o Ilan à frente do nosso Conselho”, afirmou Olympio em nota à imprensa. “Para mim, foi uma parceria enriquecedora e vitoriosa. Ao mesmo tempo em que lamentamos sua saída, ficamos felizes de ver um brasileiro em um posto relevante para a economia internacional.”

Executiva escolhida para substituir Ilan, Ana Paula Pessoa já faz parte do conselho de administração do Credit Suisse Group AG e do Credit Suisse AG desde 2018. Também é presidente do Conselho do Credit Suisse Bank (Europe), cargo que deixará para assumir a presidência do Conselho do Credit Suisse Brasil.

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A executiva é sócia, investidora e presidente do conselho da Kunumi AI, empresa de inteligência artificial 100% brasileira, além de estar no conselho de outras empresas, incluindo as brasileiras Suzano (SUZB3) e Cosan (CSAN3) e a americana News Corporation. Trabalhou por 18 anos em diversas empresas das Organizações Globo.

Ilan Goldfajn assume posição no FMI

Goldfajn aceitou o convite do FMI para o posto de diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental da instituição, antes ocupado pelo mexicano Alejandro Werner — que anunciou sua aposentadoria em abril. Com isso, Goldfajn deixará o banco suíço em 31 de dezembro.

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O comando do Departamento do Hemisfério Ocidental é uma das posições mais relevantes do FMI em Washington, responsável pelo acompanhamento da política econômica dos países membros nas Américas, incluindo Estados Unidos e Brasil.

No comunicado, Ilan Goldfajn afirmou que está deixando o Credit Suisse para “seguir a minha vocação que é a de contribuir com a sociedade em um cargo público, desta vez em uma organização internacional”.  Ele acrescenta: “A economia mundial vive um momento muito desafiador, agravado pela pandemia da Covid-19, e a oportunidade de colaborar a partir dessa posição no FMI me deixa entusiasmado.”

Sobre Ilan Goldfajn, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Credit Suisse, Antonio Horta-Osório, e o CEO, Thomas Gottstein, destacam que, enquanto esteve à frente do conselho, o ex-presidente do BC ajudou a “expandir nossa franquia local e orientou nossos clientes em um período de juros baixos e mercados voláteis”, deixando o banco “em franco crescimento no Brasil”, um mercado estratégico e prioritário para o Credit Suisse.

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Com informações de Estadão Conteúdo. 

Monique Lima

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