Fundo imobiliário SARE11 tem maior alta do dia; IFIX sofre segunda queda consecutiva
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O fundo imobiliário SARE11, que está em processo de venda de todo o seu portfólio de imóveis ao BTLG11, teve a maior alta desta terça-feira (29) no mercado de FIIs. O IFIX caiu pelo segundo dia consecutivo e deve mesmo fechar o mês com resultado negativo, após cinco meses de altas.
O SARE11 teve valorização de 2,64% e fechou o pregão em R$ 4,67 — sua máxima desde 20 de junho. O FII ainda segue fortemente descontado em relação ao valor patrimonial, de R$ 7,81 por cota.
A venda dos ativos, dois edifícios corporativos e um imóvel logístico, está em andamento, com uma oferta de cotas aberta pelo BTLG11 para captação de recursos. A transação, porém, independe do sucesso da oferta, já que os cotistas do SARE11 aceitaram receber cotas do BTLG11 como pagamento.
Na outra ponta, o CCME11 registrou a maior queda do dia, de 2,62%, com fechamento em R$ 8,55. Entre os fundos imobiliários de maior popularidade e liquidez, o MXRF11 subiu 0,11%, a R$ 9,52; o CPTS11 avançou 0,14%, a R$ 7,26, e o VGIR11 caiu 0,10%, a R$ 9,55.
IFIX — resumo do dia 29/07/2025
- Fechamento: 3.420,23 pontos (-0,31%)
- Mínima: 3.416,37 (-0,43%)
- Máxima: 3.434,40 (+0,10%)
- Acumulado da semana: -0,72%
- Acumulado do mês: -1,82%
- Acumulado do ano: +9,75%
Fundo imobiliário SARE11 lidera altas; IFIX emenda 2ª queda
O índice de FIIs terminou o dia em 3.420,23 pontos, queda de 0,31% em relação ao resultado de segunda-feira (28). Foi mais um pregão com forte oscilação negativa durante quase todo o período de negociações.
No fechamento, o resultado é o mínimo desde 13 de junho, quando o IFIX parou em 3.418,94 pontos. A queda acumulada no mês é de 1,82%; no ano, o saldo positivo é de 9,75%, pela primeira vez abaixo de 10% também desde 13 de junho.
Uma reversão da tendência parece improvável diante de um cenário de incerteza causado pela reunião do Copom, que deve anunciar nesta quarta-feira (30) a manutenção da Selic em 15% ao ano. A entrada em vigor da tarifa de importação dos EUA aos produtos brasileiros, que começa a valer nesta sexta-feira (1), também deve seguir afetando indiretamente o mercado de FIIs nos próximos dias, principalmente pela tendência de saída do capital estrangeiro da B3 vista nos últimos dias.
A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 FIIs, vale até o fim de agosto. Na sexta-feira (1), após o último pregão de julho, a B3 divulgará a primeira prévia da carteira que servirá de referência de setembro a dezembro.
