Ibovespa vai subir ainda mais? JPMorgan projeta 155 mil pontos ainda neste ano

O Ibovespa está passando por um momento bastante positivo em 2025. Com a alta registrada na sessão desta quarta-feira (29), o principal índice da Bolsa brasileira acumula três recordes consecutivos e já avança mais de 23% no acumulado do ano.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2025/10/Artigos-e-Noticias-Banner-Home-artigos-01-Desktop_-1420x240-2-png.webp

No fechamento da sessão de hoje, o índice superou os 149 mil pontos pela primeira vez na história, fechando a 149.067,16 pontos. Os ganhos ocorrem em meio a uma sessão marcada por balanços trimestrais e pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que optou por cortar os juros os EUA em 0,25 ponto percentual.

De acordo com relatório recente do JPMorgan, o movimento de alta pode continuar nos próximos meses. O banco elevou sua projeção para o benchmark, estimando que o índice Bovespa alcance 155 mil pontos até o fim de 2025, impulsionado por fatores internos e externos.

Por que o Ibovespa pode chegar a 155 mil pontos?

Segundo as analistas Cinthya Mizuguchi e Emy Cherman, do JPMorgan, há três elementos principais sustentando o cenário otimista para o IBOV: a desaceleração da inflação no Brasil, o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos e o abrandamento da política tarifária norte-americana.

No cenário doméstico, a inflação tem mostrado alívio. O último Boletim Focus indicou que a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 4,70% para 4,56% neste ano, aproximando-se do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,50%.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2025/10/Artigos-e-Noticias-Banner-Home-artigos-02-Desktop_-1420x240-1-png.webp

Com a melhora das expectativas inflacionárias, o JPMorgan avalia que há espaço para uma redução de até 4,25 pontos percentuais na taxa Selic no próximo ciclo de afrouxamento monetário. Caso o cenário se concretize, os juros poderiam cair de 15% ao ano para 10,75% ao ano.

No campo externo, o banco prevê que o Federal Reserve (Fed) promoverá mais cortes de 0,25 ponto percentual nas reuniões de dezembro e janeiro, após o ajuste desta quarta-feira. Para as analistas, o movimento é um “impulso importante para as ações da América Latina”.

O terceiro fator está relacionado à política comercial dos Estados Unidos. O JPMorgan destaca sinais de melhora nas relações entre Washington e Pequim, além do fortalecimento dos laços entre a Casa Branca e o Palácio do Planalto.

Apesar da visão positiva, o banco alerta para possíveis riscos de curto prazo, como uma valorização do dólar ou um eventual aumento das incertezas fiscais, que poderiam limitar o avanço do Ibovespa nos próximos meses.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2025/10/Artigos-e-Noticias-Banner-Materias-03-Desktop_-1420x240-1-png.webp

Tags
Giovanna Oliveira

Compartilhe sua opinião

A maior black friday da história da Suno está chegando!

INSCREVA-SE!