Ibovespa encosta nos 145 mil pontos com impulso de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e WEG (WEGE3)

Ibovespa retomou o fôlego nesta quarta-feira (22) e voltou a se aproximar dos 145 mil pontos, sustentado principalmente pelo desempenho da Vale (VALE3). A mineradora avançou mais de 1,7% após divulgar sua maior produção trimestral de minério de ferro desde 2018, animando investidores em um dia marcado por forte noticiário corporativo.

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O índice de referência da Bolsa brasileira subiu 0,55%, a 144.872,79 pontos, com giro financeiro de R$ 18,05 bilhões. No exterior, Wall Street teve sessão negativa — o S&P 500 recuou 0,53% — pressionado por balanços corporativos e pelo tom mais cauteloso nas tensões entre Estados Unidos e China.

Vale e Petrobras puxam o Ibovespa

O destaque do pregão foi a Vale (VALE3), que reportou produção de 94,4 milhões de toneladas de minério de ferrono terceiro trimestre, alta de 3,8% ante o mesmo período do ano passado. O volume, impulsionado pelo avanço na mina S11D, reforçou a expectativa de que a companhia alcance a faixa superior de sua meta anual.

Também entre as blue chipsPetrobras (PETR3; PETR4) subiu em linha com o avanço do petróleo no mercado internacional, após a estatal arrematar blocos no leilão da ANP em consórcio com a norueguesa Equinor. O contrato Brent fechou o dia em alta de 2,07%.

No setor elétrico, Copel (CPLE6) teve ganho de 1,43% depois de divulgar crescimento de 1,7% no consumo de energia em seu mercado de distribuição. Já WEG (WEGE3) valorizou-se 0,88%, após reportar lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no 3T25, ligeiramente acima das projeções da LSEG.

Assaí (ASAI3) lidera as quedas; Fleury e Ambev recuam

Na ponta oposta, Assaí (ASAI3) despencou 7,08% após o JPMorgan cortar a recomendação das ações para “underweight” e reduzir o preço-alvo de R$ 11,50 para R$ 8,50, apontando desafios para o fim de 2025 e início de 2026.

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Fleury (FLRY3) recuou 2,69%, ainda sob impacto das tratativas frustradas com a Rede D’Or (RDOR3) — que, por sua vez, subiu 1,37%. Analistas do JPMorgan também rebaixaram a recomendação da companhia de “overweight” para “underweight”.

Ambev (ABEV3) caiu 1,23% após resultados fracos da rival Heineken, que reportou queda de 0,3% na receita líquida global e recuo de 4,3% nos volumes no trimestre.

Entre os bancos, o desempenho foi positivo: Itaú (ITUB4) avançou 0,82%, Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,73%, Bradesco (BBDC4) teve leve alta de 0,11% e BTG Pactual (BPAC11) ganhou 0,9%.

Dólar reage a tensão entre EUA e China

Enquanto o Ibovespa subia, o dólar à vista encerrou o dia em leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5,3976, após a notícia de que os Estados Unidos avaliam restringir exportações de software à China, reacendendo temores sobre a guerra comercial.

O mercado também acompanhou as expectativas fiscais em Brasília, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipar o envio de dois projetos: um voltado ao aumento de receitas — com foco em fintechs e apostas — e outro para o controle de gastos públicos.

Última cotação do Ibovespa

Na sessão anterior (21), o Ibovespa interrompeu a sequência de dois dias de recuperação e encerrou em leve baixa de 0,29%, aos 144.085,15 pontos.

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Maíra Telles

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