Ibovespa fecha em queda, na expectativa pela decisão do Copom; Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) recuam

O Ibovespa fechou em queda de 0,32% nesta quarta-feira (2), aos 120.858 pontos. A sessão tem quedas da Cielo (CIEL3) e CSN (CSNA3). e o índice é pressionado pelos recuos de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).

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As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) operavam com queda de 0,85% e as ordinárias (PETR3), com retração de 0,62%. Assim como os papéis da Vale (VALE3) que apresentavam queda de 1,74%.

Entre as maiores altas na bolsa, está a Eztec (EZTC3), com avanço de 1,18%. A maior alta é da Cogna (COGN3), com +2,41% Na ponta negativa, liderava a Cielo (CIEL3), com perdas de 5,32%.

No radar dos investidores

No radar dos investidores, além da expectativa para a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), está a repercussão sobre o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Fitch na terça-feira (1), o que acabou pressionando a maioria dos mercados globais.

Aqui no Brasil, o mercado também digere a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, na manhã desta quarta (2). Segundo ele, o governo federal irá inaugurar a partir de setembro uma fase “não bancária” do programa de renegociação de dívidas Desenrola.

Ainda de acordo com Haddad, em agosto, haverá um leilão de credores para participar da segunda fase do programa de renegociação de dívidas, e o credor que der o maior desconto, terá sua dívida garantida pelo Tesouro Nacional.

Na agenda corporativa, a temporada de balanços segue a todo o vapor. Depois do fechamento desta quarta-feira, Taesa (TAEE11), PRIO (PRIO3) e CSN (CSNA3) divulgam seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2023.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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Dólar sobe com DXY na esteira de ADP forte, mas opera instável

O dólar está instável no mercado à vista na manhã desta quarta-feira (2).

A moeda americana retomou viés de baixa por volta das 9h45, porém, mais cedo, abriu com viés de alta, caiu em seguida ante o real e chegou a exibir viés de alta no mercado à vista, diante do fortalecimento do índice DXY do dólar, após o forte relatório de criação de empregos no setor privado dos EUA.

Perto das 10h25, o dólar comercial subia 0,06%, a R$ 4.824,50.

Efeito Fitch abala mercados asiáticos

As bolsas da Ásia fecharam em baixa nesta quarta-feira (2), à medida que o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch pesou no sentimento de investidores.

Liderando as perdas na Ásia, o Hang Seng caiu 2,47% em Hong Kong, a 19.517,38 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 2,30% em Tóquio, a 32.707,69 pontos, amargando a maior queda diária desde 20 de dezembro do ano passado, o sul-coreano Kospi cedeu 1,90% em Seul, a 2.616,47 pontos, e o Taiex apresentou baixa de 1,85% em Taiwan, a 16.893,73 pontos.

Na China continental, os mercados tiveram perdas mais contidas: o Xangai Composto recuou 0,89%, a 3.261,69 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,28%, a 2.056,06 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana foi também pressionada pelo “fator Fitch“, sofrendo a maior perda em um único pregão em quase um mês. Em Sydney, o S&P/ASX 200 caiu 1,29%, a 7.354,60 pontos.

Cotação do Ibovespa nesta terça (01)

Ibovespa terminou o pregão de ontem (31) em queda de 0,57%, aos 121.248,39 pontos.

Com informações de Estadão Conteúdo

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Giovanni Porfírio Jacomino

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