Ibovespa fecha em forte alta no primeiro pregão do mês, aos 117 mil pontos; Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) disparam, e bancos sobem

O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira hoje (31) em alta de 1,86%, aos 117.892 pontos. Os investidores repercutiram hoje os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e do payroll nos Estados Unidos. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) fecharam no positivo, entre as maiores ganhos do dia.

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As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) encerraram em alta de 1,85%. Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) também subiram 3,59%. Já a Vale (VALE3)liderou ganhos: +5,78%.

A Renner (LREN3) subiu 5,3%, enquanto Méliuz (CASG3) ficou à frente entre as maiores perdas, com -6,25%.

Entre os bancos, Itaú (ITUB4) subiu 0,86%, Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 0,68%, Bradesco (BBDC4) valorizou 0,27% e o Santander (SANB11) teve alta de 0,85%.

No radar dos investidores

O mês de setembro começa com o fantasma do risco fiscal. Investidores estão preocupados com o comprometimento do governo federal em relação ao arcabouço fiscal e com o resultado primário em 2024. 

Hoje, o alento pode estar na divulgação do resultado do PIB no segundo trimestre. O PIB cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, ante o primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,4%. O resultado veio acima das expectativas. 

No âmbito externo, o mercado deve repercutir os dados de emprego dos Estados Unidos.

Ibovespa em agosto

O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (31) em baixa de 1,53%, aos 115.741,81 pontos, na cotação mínima diária. Na máxima, o índice chegou a alcançar os 117.636,62 pontos.

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O mês, a princípio, foi pautado pelos temores em torno da desaceleração chinesa – que afetam diretamente a B3 pela exposição a commodities – e também pela incerteza em torno dos juros nos Estados Unidos, se poderão subir mais ou se ficarão perto dos níveis em que já estão, em meio a um mercado de trabalho ainda sólido na maior economia do mundo. 

Já nas últimas sessões, as preocupações sobre o cenário externo deram algum espaço ao olhar doméstico, especialmente à perspectiva fiscal, com as soluções encontradas pelo governo na proposta de orçamento para atingir a meta de déficit zero em 2024.

Nesse contexto de incertezas, desde o dia 22, o Ibovespa tem mostrado simetria de ganhos e perdas, alternando avanços e recuos duplos, com o passo à frente em geral superando por pouco o recuo que lhe sucede.

Dessa forma, chegou ao fim de agosto acumulando perda de 5,09%, o primeiro revés mensal desde a queda de 2,91% em março, que havia sucedido recuo maior, de 7,49%, em fevereiro. 

Na série histórica de 13 perdas entre os dias 1º e 17 de agosto, a maior desde 1968, o Ibovespa cedia 5,71% no mês, o que limitava o ganho acumulado em 2023 a 4,78% – agora, sobe 5,47% no ano. Foram apenas cinco altas em 23 sessões.

O Ibovespa finalizou o mês passado abaixo dos 116 mil pontos, após ter fechado julho bem perto dos 122 mil.

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Fernanda Bompan

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