Sem Android, Huawei desenvolve próprio sistema operacional

A chinesa Huawei desenvolveu um sistema operacional próprio para seus aparelhos com o objetivo de substituir o Android do Google. Isso porque a empresa norte-americana foi forçada a interromper o acesso da fabricante chinesa ao software por conta da decisão imposta pelos Estados Unidos, que proíbe a empresa de comprar tecnologia americana sem permissão do governo.

Na última semana, a Huawei foi autorizada a nomear seus sistema operacional como: Hongmeng. A empresa trabalha no sistema com codinome “Projeto Z” para lança-lo no mercado ainda este ano, para caso perca o Android em definitivo.

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Proibição dos Estados Unidos

Em mais um capítulo da guerra comercial entre Estados Unidos e China, Donald Trump empregou um forte golpe na gigante chinesa Huawei, na última semana. Trump impediu que a empresa compre tecnologia americana sem permissão do governo.

Dessa forma, a empresa é diretamente atingido, já que dependente de componentes que são fabricados nos Estados Unidos para a fabricação de seus aparelhos. Além disso, Trump também incluiu a Huawei em sua “lista negra”. Assim, o magnata assinou um decreto que proíbe empresas americanas de comprarem equipamentos de telecomunicações feitos por companhias consideradas como “risco à segurança nacional”.

De acordo com as unidades de segurança dos EUA, a Huawei e a ZTE são um risco à segurança nacional, por serem “obrigadas a cumprir ordens do Partido Comunista”.

Trump atinge Huawei; China critica e diz que vai proteger suas empresas

Em reposta, a China criticou a decisão dos Estados Unidos em colocar a Huawei na “Lista de Entidades”. Do mesmo modo, o país asiático também foi contra o decreto que impede a compra de componentes americanos pela Huawei.

Trump acredita que a chinesa tem espionado cidadãos e empresas americanas. “Impedir a Huawei de fazer negócios nos Estados Unidos não vai fazer os Estados Unidos mais seguro ou mais forte”, afirmou a companhia chinesa. Além disso, a empresa ainda acrescentou que a medida fará os EUA ficarem para trás no desenvolvimento de sua rede 5G.

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Renan Bandeira

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