HGLG11 eleva receita e mantém R$ 1,10 por cota em dezembro

O fundo imobiliário HGLG11 reportou receita líquida de R$ 35,917 milhões em novembro, alta de 11,38% ante outubro (R$ 32,246 milhões). As receitas brutas somaram R$ 48,608 milhões, com custos operacionais de R$ 12,69 milhões no mês, refletindo a resiliência operacional do portfólio.

O resultado foi reforçado por ganho extraordinário de R$ 0,25 por cota ligado ao empreendimento em Duque de Caxias (RJ).

A gestão realizou a distribuição de R$ 37,166 milhões em dividendos do HGLG11, equivalentes a R$ 1,10 por cota, com pagamento em 12 de dezembro de 2025. Após o repasse, o fundo manteve saldo de reserva de lucros acumulados de R$ 0,21 por cota, oferecendo previsibilidade para os próximos meses.

HGLG11 explica movimentações no portfólio

Movimentos relevantes na base de locatários alteraram a dinâmica de ocupação. No Syslog, houve rescisão com Roja e Eletrobras; já a Memodoc desocupou o complexo de Duque de Caxias. Como efeito, a vacância física atingiu 2,4% ao fim de novembro, patamar ainda controlado para a tipologia do portfólio. A gestão do FII HGLG11 divulgou cronograma de mudanças para os meses seguintes.

Mudanças previstas incluem a entrada da Knight Therapeutics no Masterlabs, contratada em novembro, simultânea à saída da Plastic Omnium do imóvel de São José. Em janeiro, estão programadas as desocupações da Êxito (Syslog) e da TLS (CLE). Em fevereiro, está prevista a saída da RV Imola em Ribeirão Preto. As estimativas projetam vacância física de 4,5% em fevereiro de 2026.

Endividamento e reavaliação patrimonial também receberam destaque. O fundo imobiliário HGLG11 encerrou novembro com dívida equivalente a 9,7% do valor da carteira; incluindo estruturas via SPE, o indicador vai a 11,4%, estratégia voltada a sustentar crescimento com equilíbrio financeiro.

Em 1º de dezembro5, a gestora comunicou a conclusão da reavaliação a mercado executada pela Colliers Brazil, com valorização média de 2,52% frente a dezembro de 2024. Entre os destaques, Betim BTS – Meli avançou 10,7%, puxado por aluguel de mercado acima do praticado, apesar do maior desconto macroeconômico. O HGLG11 reportou ainda valorização de 5,1% no ativo de Goiânia, apoiada pela melhora no quadro de locações após revisões contratuais.

Redação Suno Notícias

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