Heineken destaca Brasil em seu balanço; País se tornou maior mercado da holandesa

A Heineken apresentou uma alta de 13% em seu lucro de 2019, a 2,16 bilhões de euros. O mercado brasileiro foi destacado pela empresa como um dos principais responsáveis por este resultado.

O volume de vendas da Heineken no Brasil aumentou 10% no quarto trimestre do ano passado. Dessa forma, o País impulsionou o avanço orgânico de volume de vendas globais da empresa em 4,1% entre outubro e dezembro de 2019. No ano inteiro, as vendas globais cresceram 3,1%.

De acordo com a empresa de bebidas, o Brasil é atualmente o maior mercado da marca principal da companhia, a cerveja Heineken. O volume de vendas da cerveja aumentou 12% no último trimestre do ano passado.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/Lead-Magnet-1420x240-2.png

Outra marca de cervejas da empresa também registrou alta nas vendas do Brasil, a Amstel.

Especialistas da própria empresa esperam que a Heineken registre um crescimento de 6% no lucro deste ano. Segundo a companhia, a queda nos custos de cevada e alumínio podem alavancar os lucros de 2020.

Saída do presidente da empresa

O presidente da Heineken, Jean-François van Boxmeer, irá deixar o cargo em junho deste ano. Ficará na vaga de Boxmeer o atual presidente da empresa para a região Ásia-Pacífico, Dolf van den Brink. O executivo possui 22 anos de carreira na empresa holandesa.

Heineken nega que processo da Coca-Cola ameace compra da Kirin

A Heineken negou, ao final de janeiro, que a Coca-Cola Brasil entrou com uma ação para anular a compra da Brasil Kirin pela cervejaria em 2017. O jornal “Valor Econômico”, publicou, no mesmo mês, que a Coca-Cola estava acusando a Heineken na Justiça de não cumprir com a obrigações contratuais na distribuição de suas bebidas alcoólicas pelo sistema da marca de refrigerante.

Veja também: Lucro da Comgás cai 57,2% no 4T19, para R$ 367,171 milhões

No entanto, a Heineken disse que o processo não tem como objetivo anular sua aquisição dos negócios da Kirin no Brasil em 2017. Além disso, informou que o processo não alterou suas operações no País, incluindo a distribuição de suas marcas por meio da rede da Coca-Cola.

A marca de refrigerante, a Associação dos Fabricantes Brasileiros de Coca-Cola (AFBCC) e 11 engarrafadoras solicitam o cancelamento da compra da Brasil Kirin (ex-Schincariol) pela Bavaria, empresa controlada pela Heineken.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião