Guerra comercial: EUA e China farão encontros semestrais

Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para realizar encontros semestrais para debater as relações comerciais entre os dois países. A medida pode ser um importante passo para o fim da guerra comercial. A informação foi divulgada, neste sábado (11), por fontes entrevistadas pela “Dow Jones Newswires”.

Segundo as fontes, os encontros serão liderados pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, e pelo vice-primeiro-ministro da China, Liu He. A medida deverá ser anunciada na próxima quarta-feira (15) e fará parte da primeira fase do acordo para encerrar a guerra comercial entre os países.

A primeira fase do acordo deverá incluir ainda compras de produtos norte-americanos pela China e reformas no sistema econômico do país asiático. Já a segunda fase das negociações deverá envolver subsídios corporativos da China e atividades de empresas estatais chinesas.

O formato de encontros semestrais já foi utilizado por outros governos norte-americanos. No entanto, o modelo foi descartado pela administração comercial do governo do presidente Donald Trump.

Vice-premiê irá a Washington para concluir primeira fase da guerra comercial

O vice-premiê chinês Liu He viajará a Washington nesta semana para assinar o acordo que conclui a primeira fase da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

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O vice-primeiro-ministro chinês vai liderar a delegação de seu país de segunda-feira a quarta-feira na capital estadunidense, segundo o porta voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng.

No acordo preliminar, segundo o jornal “The New York Times”, alguns consultores do governo dos Estados Unidos disseram que os chineses concordaram em comprar cerca de US$ 50 bilhões em produtos agrícolas americanos em 2020. Em troca, o mandatário estadunidense concordou em adiar ou cancelar a outra rodada de tarifas que estava planejada para o dia 15 de dezembro.

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O governo Trump adiou os aumentos de tarifas em outubro, em uma das últimas negociações sobre a guerra comercial. No entanto, as tarifas punitivas impostas anteriormente por ambas as potências permanecem vigentes, o que ameça o crescimento econômico global.

Giovanna Oliveira

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