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Guedes diz que poderá antecipar benefícios para compensar fim do coronavoucher

O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou nesta sexta-feira (18) que poderá antecipar benefícios para compensar o fim do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher. “Ano passado, antecipamos benefícios. O caminho está aí. Podemos antecipar benefícios sem violar teto, podemos fazer de novo”, apontou o economista.

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No entanto, Guedes destacou que a cobertura do coronavocher vai até fevereiro, “temos tempo até lá pra ver”. O ministro ainda considerou que 2020 foi um ano “perdido” em relação a tramitação de PECs e privatizações.

Sobre as privatizações, Guedes disse que o governo pode conseguir de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões com a venda da Eletrobras (ELET6) e de R$ 15 bilhões a R$ 30 bilhões com a dos Correios.

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Comentando sobre a reforma tributária, o economista destacou que o governo não vai carimbar uma proposta que eleve impostos. “É narrativa acientífica dizer que queremos aumentar impostos e recriar CPMF”, afirmou.

Ele ainda salientou que vai esperar ter um “eixo político” para apresentar as próximas fases de sua reforma tributária. Cabe lembrar que até agora, o governo só enviou para o Congresso a unificação do PIS e Cofins, primeira parte de sua reforma “faseada”.

Em relação ao teto de gastos, Paulo Guedes apontou que serve como “proteção” aos mais pobres uma vez que obriga o governo a fazer escolhas.

“Pergunto, quem botou o teto fui eu? Estamos botando as paredes. Teto é uma denúncia de nossa incapacidade de controlar gastos”, disse o ministro.

Coronavoucher custa R$ 55 bi por mês, vacinação de toda população, R$ 20 bi, diz Guedes

Guedes ainda afirmou nesta sexta-feira que do ponto de vista econômico, é ‘evidente’ que a vacinação é um investimento que tem que ser feito pelo governo. “O auxílio custa R$ 55 bilhões por mês, a vacinação de toda a população, R$ 20 bilhões, menos da metade”, ponderou.

Comentando sobre o novo coronavírus (Covid-19), Guedes disse que “trabalhei esse tempo todo no meio de uma porção de gente que pegou”. “Tenho 71 anos, tenho que me cuidar. Tenho amigos e parentes atingidos, tenho enorme sensibilidade”.

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Guedes declarou que há “sociedades mais avançadas” e que “se duas sociedades avançadas estão tomando determinada vacina”, isso seria interessante.

“Se há uma vacina aí, com duas sociedades extraordinariamente avançadas e civilizadas vacinando, vou olhar e falar “quero essa aí, rápido”. Já estou exposto esse tempo todo. Já falei até mais do que devia, tinha direito à privacidade”, afirmou Guedes.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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