Coronavoucher: o auxílio deve acabar em dezembro, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou nesta segunda-feira (23) que o auxílio emergencial, também conhecido por coronavoucher, deve ser encerrado até o fim de 2020.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

“Do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação”, declarou Guedes ao ser questionado sobre a possibilidade de manter o coronavoucher para o próximo ano, em evento promovido pela Empiricus e pela Vitreo.

Além disso, segundo o ministro, o governo saberá reagir à uma segunda onda de covid-19. “Estamos preparados para enfrentar evidencias empíricas”, disse. “Estamos preparados para reagir, mas não adianta criar fatos que não existem.”

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

De acordo com Guedes, a economia está se recuperando e a pandemia está cedendo. Diante disso, o governo acredita que o benefício deve ser encerrado em 31 de dezembro.

O economista ainda defendeu o auxílio, ressaltando que no pior momento da crise, o coronavoucher ajudou na recuperação da economia. Em três meses a economia afundou, e voltou também em três meses, o que chamou de recuperação em “V”.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Ao falar sobre o programa “Renda Cidadã”, o ministrou explicou não ter relação com o auxílio emergencial. “Ela tem que ser sustentável, tem a ver com as melhores práticas da OCDE. É um programa evolucionário da pauta
estruturante.”

Ao passo que o auxilio emergencial  “É diferente. Foi lançado para os invisíveis, para quem tinha o emprego informal”.

Guedes ainda pontuou que o Brasil foi uma das economias mais sucedidas do mundo em manter o emprego formal, com uma perda de 100 mil empregos a menos que na crise de 2015. “Daqui até o fim do ano, é possível que tenhamos perda de 300 mil empregos formais”, disse.

“Vamos ficar entre um quinto e um terço das crises anteriores [em número de postos de trabalho formal fechados]. Essa perda, na avaliação do ministro, ainda é um resultado positivo.

Além do comentário de Guedes, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, também informou na última sexta-feira (20), que o governo não considera a possibilidade de prorrogação do coronavoucher, que acabará em dezembro deste ano.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

 

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião