Guararapes (GUAR3) tem prejuízo de R$ 296,2 mi no 2T20

A dona da Riachuelo, Guararapes (GUAR3), registrou um prejuízo de R$ 296,2 milhões no segundo trimestre deste ano. Com isso, a companhia reverteu o lucro apresentado no mesmo intervalo do ano passado de R$ 54,9 milhões. As informações foram publicadas pela empresa na noite da última segunda-feira (10).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Guararapes ficou em R$ 289,2 milhões negativos. No mesmo intervalo do ano passado, a empresa registrou um resultado positivo de R$ 234,7 milhões no Ebitda.

A receita líquida da Guararapes teve queda de 52,4%, ficando em R$ 225,9 milhões. Já as vendas mesmas lojas (Same Stores Sales) tiveram uma diminuição de 69,7%. A empresa destacou que as lojas reabertas foram “impactadas pela redução do horário de funcionamento e pela implementação de limites máximos de pessoas nas lojas aderentes aos protocolos de segurança estabelecidos”.

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Vale destacar que, ao final de junho, 106 unidades ainda não tinham sido reabertas após a paralisação de operações devido à pandemia de Covid-19. Os canais digitais foram responsáveis por 46,1% das vendas no segundo trimestre, já que havia um maior número de pessoas em isolamento social. A margem bruta da companhia foi de 38,2%, frente a 50,3% no segundo trimestre de 2019.

Falecimento do fundador do Grupo Guararapes e dono da Riachuelo em junho

Nevaldo Rocha, fundador do Grupo Guararapes e dono da Riachuelo, morreu na noite do dia 17 de junho deste ano, há pouco menos de dois meses, aos 91 anos de idade. O empresário chegou a ser considerado um dos 30 mais ricos do Brasil no ano de 2014 e no ano passado teve sua fortuna avaliada em R$ 8,75 bilhões. Nevaldo deixou três filhos, 11 netos e 9 bisnetos.

“Com o falecimento do Sr. Nevaldo Rocha, o Grupo Guararapes perde um grande líder e conselheiro, que serviu de exemplo e inspiração por seus valores, como honestidade, simplicidade, foco, transparência e meritocracia. E o Brasil perde um entusiasta do empreendedorismo, que defendia o papel social da iniciativa privada para a construção de um país melhor e mais justo, com trabalho e educação de qualidade para todos”, comunicou a Guararapes em junho.

Juliano Passaro

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