Grupo Soma (SOMA3), dono da Farm, reverte prejuízo com avanço do e-commerce

O Grupo Soma (SOMA3), dono da Farm e que, recentemente adquiriu a Hering (HGTX3), registrou um lucro líquido de R$ 14,9 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 43,4 milhões do mesmo período do ano passado.

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A companhia viu sua receita líquida avançar 20,1% na base anual, chegando a R$ 353,6 milhões, mesmo com as restrições no varejo crescendo nos três primeiros meses deste ano, por conta das medidas para conter a pandemia da covid-19 – a media de lojas da Soma abertas no intervalo foi de 76%.

O grande destaque na receita foi o avanço do e-commerce, que cresceu 75,3% no ano, com a receita chegando a R$ 184,2 milhões, do atacado, que avançou 45,6%, com receita de R$ 111,5 milhões, e da Farm Global, que viu seu faturamento avançar 135,5%, totalizando R$ 39,1 milhões (impulsionada pela recuperação do mercado norte-americano).

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Segundo o Grupo Soma, além do maior volume de vendas online, a receita do braço digital foi impulsionada pela mudança de comportamento da companhia, que consolidou a estratégia de que o digital não é um local de vendas com “descontos”, cobrando o preço cheio nos canais.

Grupo Soma consegue segurar custos

Ao mesmo tempo que a receita cresceu consideravelmente, o Grupo Soma conseguiu manter suas despesas gerais e administrativas praticamente estáveis, avançando apenas 0,8%, de R$ 203,4 milhões entre janeiro e março de 2020 para R$ 205,1 milhões no mesmo período deste ano.

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A margem Ebitda, com isso, avançou 4,4 pontos percentuais na base anual, para 6,6%. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 23,4 milhões, revertendo resultado negativo do primeiro trimestre do ano passado de R$ 29,3 milhões. Em 2020, porém, o Ebitda foi impactado por efeitos não recorrentes – levando em conta o Ebitda ajustado dos primeiros três meses do ano passado, de R$ 6,6 milhões, o crescimento foi de 254,5%.

O lucro líquido da companhia também é reduzido pelos gastos com impostos e com depreciação. O primeiro recuou 12,8%, para R$ 16,7 milhões, e o segundo avançou 35,8%, para R$ 20,5 milhões

Por último, subtrai-se do resultado da Soma o prejuízo financeiro, que melhorou na comparação com a base anual. O número foi de R$ 4,7 milhões, ante R$ 13,8 milhões em 2020, em parte pelo menor gasto com juros de dívidas. A empresa fecha o primeiro trimestre de 2021 com um caixa líquido de R$ 346,7 milhões.

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Vitor Azevedo

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