GPA (PCAR3) pede registro de oferta de ações que pode movimentar R$ 1 bilhão

O GPA (PCAR3), Grupo Pão de Açúcar, informou nesta segunda-feira, 4 que protocolou na CVM pedido de registro de oferta pública de ações, que tinha sido aprovada pelo conselho em reunião segunda-feira, de, inicialmente, 140.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

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A oferta de ações do GPA, que terá esforços de colocação inclusive no exterior, poderá ser acrescida de mais 140 milhões de ações adicionais, totalizando 280 milhões. Considerando o valor da ação no fechamento de hoje, a operação poderá movimentar até R$ 1,008 bilhão e será direcionada somente a investidores profissionais, mas com direito de preferência dos acionistas do Pão de Açúcar.

A companhia pretende utilizar os recursos líquidos captados para redução da sua alavancagem financeira, por meio do pré-pagamento de contratos mantidos com instituições financeiras, incluindo coordenadores da operação, cujas dívidas representam mais de 20% do valor total da oferta.

A operação da oferta do GPA, que será precificada no dia 13 de março, será coordenada pelo Banco Itaú BBA (líder) e pelo BTG Pactual, Bradesco BBI, JPMorgan e Santander. O encerramento está previsto para 21 de março.

Em comunicado encaminhado ao mercado, o GPA afirma que será vedada a subscrição de papéis (considerando as ações adicionais) por investidores que tenham realizado vendas a descoberto de ações na data de fixação do preço por ação e nos cinco pregões que a antecederem.

O GPA informou ainda que decidiu descontinuar a projeção de margem Ebitda ajustada para esse ano divulgada anteriormente, que era de 8% a 9%. A empresa, no entanto, manteve a projeção de abertura de 168 lojas entre janeiro de 2024 e dezembro de 2026, sendo 151 de proximidade e 17 supermercados.

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GPA (PCAR3) pode levantar até R$ 450 milhões com venda de postos e edifício-sede

Em fato relevante divulgado na manhã desta sexta-feira (23), o GPA (PCAR3) confirmou que tem negociações em curso para a venda de postos de gasolina localizados em diversas regiões do Brasil, por meio de várias transações com diferentes potenciais compradores, e do imóvel onde está localizada a sua sede administrativa na cidade de São Paulo.

De acordo com a avaliação interna da empresa, a soma da venda destes ativos pode atingir montantes entre R$ 400 a R$ 450 milhões.

“No entanto, a companhia esclarece que, até o momento, não celebrou qualquer acordo vinculante para a venda dos postos e/ou da sede, tendo apenas se antecipado na submissão ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) dos atos de concentração para a venda de determinados postos, que não representam valores relevantes”, diz a empresa.

“Os termos e condições de tais vendas ainda estão em negociação e sua conclusão depende do cumprimento de certas condições, incluindo a celebração dos contratos definitivos”, completa.

No fato relevante, o GPA disse que vem informando o mercado acerca dos avanços no seu plano para redução da alavancagem financeira por meio da venda de ativos non core e melhoria de eficiência na alocação de capital.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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