XP eleva preço-alvo de Gerdau (GGBR4) com alta do preço do aço

A XP Investimentos elevou o preço-alvo das ações preferenciais da Gerdau (GGBR4) de R$ 25 para R$ 32 e reiterou a recomendação de compra refletindo, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (8), a alta nos preços do aço e as melhores vendas de aços longos.

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A corretora projeta que a venda de aços no Brasil salte 6% em 2021, mais do que a perspectiva antiga, que previa avanço de 5%. “O setor de aço no Brasil tem espaço para aumentos de preços devido ao dólar mais alto e aos preços internacionais saudáveis”, dizem os analistas Yuri Pereira e Thales Carmo.

O novo preço-alvo levaria em conta também o fluxo de caixa descontado da Gerdau, assumindo uma taxa de 9,2% em dólar e uma taxa de crescimento na perpetuidade para 2% em termos nominais.

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O restante vem da relação entre o valor de mercado e o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que está, para a XP, em 4,5 vezes, abaixo dos níveis históricos de 5,5 vezes e da media do setor.

A XP vê o preço da tonelada do minério de ferro em US$ 65 por tonelada embutido já nos preços das ações, mas o valor da tonelada pode chegar, para a corretora, até US$ 80. O possível pagamento de proventos com um dividend yield de 8,5% pesa na avaliação.

“Nosso preço-alvo é derivado de uma soma das partes. Assumimos um desconto de holding justo de 20%, em linha com os níveis históricos”, afirma a corretora.

As ações preferenciais da Gerdau operam em alta de 2,20% nesta segunda, vendidas por R$ 28,23 às 11h40, descoladas do Ibovespa, que recua 1,12%.

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Analistas do BTG definiram balanço da Gerdau como “excelete”

A Gerdau divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2020 no final de fevereiro

O BTG, então, pontuou o balanço da companhia como “excelente”, apontando para o desempenho da Gerdau na América do Norte, com margens atraentes, e para o maior volume de vendas na América Latina, apesar dos preços menores.

“A Gerdau combina uma série de qualidade que valorizamos: forte crescimento de receita, baixa alavancagem, geração de caixa e o mercado imobiliário. Acreditamos na resistência estrutural dos mercados imobiliários no Brasil. Acreditamos que a empresa está bem estruturada para repassar aumento de preços e superar as expectativas”, afirmaram os analistas, que também reiteraram a recomendação de compra.

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Vitor Azevedo

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