Siderúrgicas como Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) devem quebrar recordes em 2021

Siderúrgicas vivem um bom momento no mercado com o avanço no preço das commodities e a recuperação econômica dos países no pós-pandemia.

O mercado vive um ótimo momento para o crescimento de empresas como Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) neste ano, de acordo com as estimativas do Instituto Aço Brasil. Isso porque o consumo de aço promete bater volumes recordes e a produção tem chances de atingir seu topo histórico. 

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Fatores conjunturais ajudam neste cenário. Os preços globais do minério de ferro dispararam este ano e já estão cotados acima de US$ 210 na bolsa de Dalian, na China, com recorde após recorde. Isso faz com que as siderúrgicas, como Gerdau, CSN e Usiminas encham os olhos dos investidores.

Além disso, a retomada econômica de diversos países, principalmente da China e dos Estados Unidos, impulsiona a demanda pela commodity. “As empresas do setor do aço rapidamente se organizaram para atender ao aquecimento do mercado que, atualmente, encontra-se plenamente abastecido sem qualquer excepcionalidade”, diz relatório da Aço Brasil. 

Com isso, as vendas de produtos siderúrgicos ao mercado doméstico podem atingir 23 milhões de toneladas, um aumento de 18,5% nesta segunda revisão de estimativas do Instituto no ano. Em 2013, quando o setor apresentou seu melhor resultado histórico, as usinas comercializaram no país 24,4 milhões de toneladas. 

Além das vendas, o consumo também pode ser o melhor desde 2013. Um montante de 26,6 milhões de toneladas de aço devem ser consumidos no ano, somando as vendas internas e as importações, de acordo com o documento. Esse volume representa um crescimento de 24,1% frente 2020. 

Aumento no preço-alvo de Gerdau e Usiminas 

Em meio aos números promissores, o Santander elevou o preço-alvo do papel GGBR4 da Gerdau, de R$ 35 para R$ 41 e manteve a recomendação de compra das ações. A justificativa do banco é a continuidade dos resultados sólidos da empresa. 

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Já para os papéis USIM5 da Usiminas, o banco manteve a recomendação neutra, porém elevou o preço-alvo de R$ 19,50 para R$ 24. 

Nos dois casos, são empresas que apresentaram uma valorização considerável de janeiro até agora. A Companhia Siderúrgica Nacional segue o mesmo caminho que as outras duas. 

De janeiro até julho, os números das indústrias do aço brasileiras são: 

  • GGBR4 valorizou 24,99% no ano; 
  • USIM5 cresceu 36,34% desde janeiro; e
  • CSNA3 subiu 44,11% nos primeiros 7 meses de 2021. 

A expectativa do Aço Brasil neste ano é de que as usinas ofereçam ao mercado um volume recorde de aço bruto. A previsão é de aumento em 14% comparado a 2020, para 35,8 milhões de toneladas. Até então, o melhor ano das usinas locais foi 2011, quando ofertaram 35,2 milhões de toneladas.

Cotação em tempo real

Nesta manhã, os papéis da siderúrgicas abriram com resultados variados entre si. Há instantes, a Gerdau estava em alta de 0,79%, enquanto CSN subia 0,85% e a Usiminas avançava 2,21%.

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Monique Lima

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