Gasolina ultrapassa R$ 7 em três estados e RS tem o litro mais caro, diz ANP

Dados recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que o preço da gasolina já passou dos R$ 7 em três regiões – Norte, Sudeste e Sul.

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O levantamento da ANP leva em conta os preços da gasolina praticados entre 22 e 28 de agosto. Com essa variação, o combustível soma alta de 2,2% no mês, sendo 0,5% somente nesta última semana.

O preço mais caro da gasolina foi encontrado pela ANP em Bagé, no Rio Grande do Sul (R$ 7,219/litro), e o mais barato em alguns municípios de São Paulo, inclusive a capital (R$ 5,099/litro). O preço médio do País ficou em R$ 5,982 por litro na semana passada.

O último aumento da gasolina foi realizado nas refinarias da Petrobras (PETR4) em 12 de agosto, da ordem de 3,5%. No ano, o combustível já subiu cerca de 51%.

Segundo analistas, apesar dos 20 aumentos já aplicados na gasolina este ano, ainda existe defasagem em relação ao mercado internacional, o que deve ser recomposto gradualmente pela Petrobras ao longo do tempo, à medida em que o preço do petróleo evolui no mercado internacional.

Nesta segunda-feira (30) o petróleo reduzia perdas registradas na semana passada e operava cotado a US$ 71,61 o barril do tipo Brent.

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Além do impacto da alta do petróleo, o preço da gasolina no posto de abastecimento também tem sido afetado pela adição do etanol, produto também em alta no mercado, cuja mistura obrigatória ao combustível fóssil é da ordem de 27%.

Gasolina já tinha encarecido a R$ 7 no RS

Ainda na semana anterior, em levantamento semelhante, a ANP havia constatado que a gasolina estava acima dos R$ 7 em no Rio Grande do Sul e chegou a R$ 6,99 o litro no Acre.

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Na mesma semana, a agência também indicou que a gasolina foi mais competitiva do que que o etanol em todos os Estados. Os critérios da agência consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso do que a gasolina.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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