FIIs: Veja os fundos imobiliários que mais subiram em abril

Em abril, os fundos imobiliários de tijolos de lajes corporativas foram principais destaques do IFIX, principal índice de FIIs da bolsa de valores brasileira – que ficou praticamente estável no mês, valorizando apenas 0,51%.

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Das cinco maiores altas, três foram de fundos imobiliários de lajes corporativas – dois se recuperam quedas acentuadas recentes e outro irá, em breve, revisar contratos de mais de 10% dos seus aluguéis.

Os outros dois que compõe a lista são fundos de papel, mais especificamente, de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), que continuam surfando pelo momento envolvendo a alta dos índices de inflação, aos quais a maioria é indexada, e da perspectiva de alta agora também da Selic.

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Confira os fundos imobiliários que mais avançaram em abril:

  • Santander Renda de Aluguéis (SADI11): +6,50%
  • FII XP MACAE (XPCM11): +6,11%
  • BB Progressivo (BBFI11B): +5,27%
  • Malls Brasil Plural (MALL11): +5,05%
  • Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11): +4,42%

Santander Renda de Aluguéis é maior valorização entre os fundos imobiliários

O FII de CRIs do Santander anunciou recentemente que irá realizar uma nova emissão de cotas, sua terceira, na qual pretende levantar até R$ 359 milhões, sem considerar o custo de distribuição.

Os papéis adquiridos pelo banco são totalmente indexados ao CDI, se beneficiando da alta do juros. Em março, já havia valorizado 5,16%, enquanto o IFIX acumulou queda de 1,38%.

XP Macaé

O XP Macaé, ou XPCM11, é um dos fundos imobiliários gerenciados pela XP Asset. Com um único ativo na cidade que o batiza, no estado do Rio de Janeiro, o papel se recupera um pouco da queda causada pelo anúncio de que a Petrobras (PETR4), antiga ocupante do prédio, iria entregar as chaves – o XPCM11, porém, ainda acumula queda de cerca de 30% desde o anúncio.

Em compensação, o FII vem recebendo uma multa rescisória pelo rompimento do contrato, no valor de R$ 37,1 milhões, parcelada em seis vezes. O XPCM11 ainda teve direito a receber mais R$ 2,7 milhões da antiga inquilina para a realização de reformas no edifício. A vacância, porém, se encontra em 100%.

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BB Progressivo

Um dos fundos geridos pelo BTG Pactual (BPCA11), o BB Progressivo, ou BBFI11B, possui dois prédios, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro. Ele também se recupera de uma forte queda após, no fim do ano passado, o Banco do Brasil, seu principal locador, ameaçar deixar o ativo no Rio de Janeiro, com o fim do contrato.

Apesar disso, a instituição financeira continua ocupando o lugar e, segundo o BTG, a renovação do acordo está sendo discutida. O BTG afirma também que vem atuando para deixar o imóvel de Brasília mais atraente a outros locadores.

Malls Brasil Plural

A reabertura dos shoppings e a redução da restrição ao horário de funcionamentos dos estabelecimentos ajudou o investidor a retomar otimismo pelo MALL11. Ao final do mês, 100% dos sete shoppings do fundo imobiliário estavam abertos, em operação, mesmo que com restrições.

Banestes Recebíveis Imobiliários

Fundo imobiliário de CRIs gerido pelo Banestes, tem sua carteira composta papéis indexados ao IPCA, IGPM e CDI. Recentemente, a administração propôs uma mudança no regulamento do fundo, visando a inclusão de cartas de fianças bancárias como garantia para a aquisição de um CRI – antigamente, o fundo só podia adquirir papéis de companhias com notas de créditos A- ou superior.

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Vitor Azevedo

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