XPML11 divulga novo pagamento de dividendos; veja valor e data de pagamento
|
|
O fundo imobiliário XPML11 confirmou mais uma distribuição de proventos no valor de R$ 0,92 por cota, marcando a 17ª vez consecutiva em que esse patamar de rendimento é mantido.
A data de corte dos dividendos do XPML11 foi definida para 18 de setembro e o pagamento está previsto para o dia 25 do mesmo mês.
A distribuição, isenta de Imposto de Renda para pessoas físicas, tem como base o resultado do mês de agosto, ainda não divulgado. Com a cotação de fechamento de agosto em R$ 101,90, o dividend yield mensal estimado é de 0,903%.
Nos últimos 12 meses, o XPML11 já distribuiu R$ 11,04 por cota, enquanto a média mensal dos últimos dois anos está em R$ 0,913.
Apesar de os resultados de agosto ainda não terem sido divulgados, os resultados de julho trouxeram dados positivos.
Resultados do XPML11 em julho
Em julho, o fundo reportou lucro líquido de R$ 66,566 milhões no mês, alta de 38,23% em relação a junho, quando o resultado havia sido de R$ 48,154 milhões.
A receita bruta do período alcançou R$ 76,274 milhões, sendo R$ 72,974 milhões oriundos da atividade imobiliária, que é a principal fonte de receita do fundo imobiliário XPML11.
Outras contribuições vieram das aplicações em renda fixa (R$ 1,398 milhão) e dos investimentos em outros fundos imobiliários (R$ 1,902 milhão). As despesas totais ficaram em R$ 9,707 milhões.
As vendas por metro quadrado do FII XPML11 aumentaram 6% na comparação com julho de 2024, alcançando R$ 1.574/m², enquanto o NOI Caixa/m² avançou 4,8%, atingindo R$ 133/m².
O resultado acumulado não distribuído do fundo ao fim de julho era de R$ 0,58 por cota. Esse montante considera ainda os valores retidos nos veículos que detêm os shoppings Internacional Guarulhos e Grand Plaza, XP Malls Internacional Guarulhos e NeoMall FII, respectivamente.
Mesmo com a performance positiva, a gestão alerta para uma necessidade de reforço de caixa até dezembro.
De acordo com projeções do XPML11, a diferença entre obrigações contratadas e a posição de liquidez (incluindo valores a receber) deve gerar um déficit estimado em torno de R$ 369 milhões até o fim de 2025.
