HGRU11 anuncia maior dividendo dos últimos 6 meses; veja valor
O fundo imobiliário HGRU11 confirmou que efetuará o pagamento de R$ 1,55 por cota em dividendos no dia 14 de julho de 2025. O valor é o maior dos últimos 6 meses.
Os cotistas que desejavam participar dessa distribuição de dividendos do HGRU11 precisavam estar com posição ativa no fundo até o fim do pregão desta segunda-feira, 30 de junho.
Esse valor representa um salto de 72% em relação ao patamar recorrente normalmente distribuído pelo HGRU11.
Apesar disso, o fundo já realizou distribuições superiores em ocasiões específicas, como no encerramento do semestre de dezembro de 2024, quando o valor por cota chegou a R$ 1,90. Já em fevereiro do mesmo ano, os cotistas receberam R$ 1,25 por cota, valor inferior ao atual.
Ao considerar o preço de fechamento das cotas em junho, de R$ 124,81, a distribuição anunciada pelo fundo imobiliário HGRU11 agora equivale a um retorno mensal de 1,24%.
Esse rendimento supera a média registrada nos últimos dois anos, quando o valor médio mensal distribuído foi de R$ 0,9125 por cota.
Com um patrimônio líquido avaliado em R$ 2,92 bilhões, o equivalente a R$ 125,74 por cota, o fundo está sendo negociado no mercado com um leve desconto, uma vez que seu valor de mercado atual é de R$ 2,906 bilhões, diferença aproximada de 1%.
HGRU11 fatura R$ 24,8 milhões em abril
Em relação ao desempenho operacional, o FII HGRU11 encerrou o mês de abril com uma receita total de R$ 24,8 milhões e um lucro líquido de R$ 19,9 milhões.
A distribuição feita naquele mês foi de R$ 0,90 por cota, em linha com os pagamentos anteriores. Não houve eventos extraordinários que impactassem negativamente a receita.
O fundo ainda acumulava no período uma reserva de lucros não distribuídos no montante de R$ 1,17 por cota. Esse valor poderá, segundo a gestão, ser utilizado em períodos de oscilação ou para cumprir a obrigatoriedade legal de distribuição de 95% do lucro semestral.
A carteira do fundo HGRU11 permaneceu inalterada em abril, com a taxa de vacância física se mantendo em apenas 0,8%. Os contratos de locação possuem prazo médio remanescente de 9,6 anos, o que gera maior previsibilidade das receitas futuras do FII.
