FMI vê divergências na recuperação global da crise causada pela pandemia

Gita Gopinath, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), apontou o caráter “divergente” da recuperação econômica da crise causada pela pandemia de coronavírus (Covid-19).

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Ao participar de um evento virtual nesta terça-feira (13), promovido pelo Peterson Institute, a economista-chefe do FMI disse que a retomada em países emergentes tem ocorrido de forma mais lenta que em países desenvolvidos, sobretudo nos Estados Unidos.

Entre os fatores de incertezas, Gopinath citou a escalada dos juros dos Treasuries, mas ponderou que as taxas seguem em níveis historicamente baixos.

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Segundo ela, antes de analisar o impacto em emergentes, é preciso observar a fonte do movimento. No entendimento dela, desdobramentos positivos nos EUA, como mercado de trabalho forte, podem ser favoráveis ao restante do mundo, compensando o aumento dos custos de empréstimo.

Nesse processo, a economista defendeu que os bancos centrais precisam ser muito claros na comunicação sobre o aperto da política monetária, com objetivo de evitar efeitos indesejados ao sistema financeiro.

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FMI defende vacina como ‘política econômica número 1’

Além disso, nesta terça-feira a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, defendeu que as vacinas contra o coronavírus continuam sendo ‘a política econômica número 1’ para os países neste momento.

Georgieva ainda destacou o apoio das políticas fiscal e monetária e também uma adaptação melhor das pessoas ao contexto da pandemia, o que permite um desempenho melhor das economias em 2021.

“O melhor investimento público para todos os países é contribuir para acelerar a vacinação” contra o vírus, sustentou ela.

Na última semana, a diretora-gerente  já havia afirmado que uma vacinação mais rápida contra o novo vírus poderia agregar US$ 9 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) mundial até 2025, sendo 60% em países emergentes e 40% em economias avançadas.

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A diretora-gerente do FMI ainda apontou que em um contexto de vacinação mais rápida contexto, serão criados US$ 1 trilhão em receitas com impostos.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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