CPTS11 encerra oferta milionária; confira qual foi o valor captado pelo FII
O fundo imobiliário CPTS11 encerrou sua 13ª oferta de emissão de cotas com a captação de R$ 93,67 milhões, abaixo de seu objetivo inicial.

A emissão poderia contar com 29,2 milhões de cotas do CPTS11, mas só 10,73 milhões foram colocadas no mercado.
A maior parte das cotas (99,3%) foi subscrita por apenas quatro fundos de investimento. Apesar de 2.807 investidores participarem da oferta, 2.800 eram pessoas físicas, que, juntas, subscreveram R$ 696 mil em cotas pelo direito de preferência.
Como a demanda não ultrapassou um terço da oferta inicial, o fundo não incluiu pessoas vinculadas na distribuição.
A oferta do fundo imobiliário CPTS11 seguiu todos os trâmites regulatórios e atingiu o valor mínimo exigido para dar continuidade.
Outros detalhes da oferta do CPTS11
O valor por cota proposto na oferta foi de R$ 8,75, patamar que já estava próximo ao valor patrimonial do fundo na época de divulgação, mas consideravelmente acima de mercado.
No pregão do dia 5 de maio, que sucedeu o anúncio da nova emissão, o FII CPTS11 tinha encerrado o dia com desvalorização de 1,46%, cotado a R$ 7,45.
Naquele período, isso representava um desconto próximo de 15% em relação ao preço da nova emissão, já considerando os custos de subscrição.
Apesar do cenário mais desafiador para a realização da emissão, o CPTS11 havia mostrado força no mês anterior. Entre 31 de março e 30 de abril, suas cotas subiram de R$ 7,20 para R$ 7,63, uma valorização de 5,97%.
Ao final de abril, o fundo CPTS11 apresentava uma carteira diversificada, com destaque para os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que respondiam por 34,7% do portfólio.
Essa parcela estava dividida em 22 títulos, majoritariamente indexados à inflação, com 99,3% deles estando atrelados ao IPCA, oferecendo uma remuneração de IPCA + 8,51%. A pequena fração restante, equivalente a 0,7%, segue o CDI como referência, com retorno de CDI + 4,02%.
No segmento de fundos imobiliários, o CPTS11 mantinha investimentos em 73 ativos até o final de abril. A maior parte da carteira era composta por fundos de tijolo, que representavam 89,2% do total. Os fundos de papel completavam os 10,8% restantes.