FII que aluga imóveis para o Banco do Brasil (BBAS3) recebe proposta de gigantes da bolsa

O fundo imobiliário da BV Asset que aluga imóveis para o Banco do Brasil (BBAS3), o BB Progressivo (BBFI11B), recebeu propostas – inclusive de empresas da bolsa – de compra dos seus ativos.

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Em comunicado ao mercado nesta semana, o FII revelou que a incorporadora Cury (CURY3) quer comprar o edifício CARJ, centro administrativo no Rio de Janeiro que era alocado pelo Banco do Brasil, pela cifra de R$ 50 milhões. A companhia quer pagar 12 parcelas de R$ 4,1 milhões.

Até meados de março, como outros ativos do portfólio do BBFI11B, o imóvel localizado no Rio de Janeiro estava locado. Atualmente, a locação do ativo está nos tribunais e o BB deve aluguéis ao fundo.

O Fundo foi criado com o objetivo de adquirir agências e centros administrativos do Banco do Brasil, para alugá-los ao próprio Banco do Brasil pelo prazo inicial de 10 anos (contrato atípico), proporcionando aos cotistas renda mensal advinda da locação.

Atualmente o FII possui 64 imóveis, localizados em diversas regiões do Brasil.

A ação judicial que versa sobre o CARJ tramita na 27ª Vara Cível do Rio de Janeiro deste meados de 2020. A multa a ser cobrada, sem correção monetária, ultrapassa os R$ 15 milhões.

A Cury já se manifestou que quer a “inexistência de qualquer impedimento jurídico e ambiental” para poder concretizar a compra do ativo imobiliário.

Além disso a incorporadora espera a “viabilidade de água, esgoto, drenagem e iluminação dentro dos parâmetros utilizados para implantação de empreendimentos”.

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Imóvel alugado pelo Banco do Brasil no DF também é visado

Outro imóvel que está na mira é o Edifício Sede 1, em Brasília. Quem quer o imóvel é a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários, também de Brasília.

A Paulo Octávio Investimentos Imobiliários já desenvolveu shoppings, hotéis e projetos residenciais.

A companhia quer pagar R$ 80 milhões pelo ativo imobiliário.

O imóvel também está locado para o Banco do Brasil, que ocupa cerca de 30% do edifício e tem contrato até o início de 2025.

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Eduardo Vargas

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